A mediunidade é uma faculdade inerente a qualquer ser humano a qual lhe permite estabelecer uma comunicação psíquica entre o plano material e o plano espiritual, pelo que todos nós somos médiuns, mas nem todos temos essa faculdade mais ostensiva, ou seja mais evidente. Essa faculdade esteve sempre presente na história da Humanidade pelo que não é exclusiva dos espíritas, nem o exercício da mediunidade ostensiva se limita ao Espiritismo, acontecendo também noutras doutrinas espiritualistas e religiões.

É habitual chamar-se médium à pessoa que apresenta sintomas mais ostensivos.

Os fundamentos que compõem a base da Doutrina Espírita foram transmitidos por espíritos através da mediunidade.

A intuição é o tipo de mediunidade mais comum e, ainda que uma vez na vida e num grau muito pequeno, todos já  recebemos a intuição de algum espírito, porém, como ela chega na forma de pensamentos ou sentimentos, é difícil percebermos quando estes são nossos (animismo) ou quando partem de um espírito (mediunismo).

Povos antiquíssimos, como os africanos e os indígenas, praticavam seus rituais, em que o sacerdote da tribo, também conhecido como pajé ou xamã, em sintonia com determinadas forças da natureza, entrava em estado de êxtase profundo (animismo) e outras vezes, tornava-se passivo às influências psicomotoras de algum espírito que através dele se manifestava (mediunismo), trazendo esclarecimentos espirituais e materiais de grande importância para  toda  tribo.  Infelizmente, grande parte destes ensinamentos espirituais foi-se perdendo ao longo dos milênios e do que restou, muito foi deturpado por outros povos colonizadores. Isso aconteceu e ainda acontece com povos e culturas do mundo todo.


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