O Livro dos Esp\u00edritos<\/em>, de Allan Kardec, base do edif\u00edcio doutrin\u00e1rio, completou 154 anos de exist\u00eancia*.<\/p>\nTorna-se oportuno, pois, uma reflex\u00e3o sobre o livro.<\/p>\n
O livro, o bom livro, tem sido, desde Gutemberg, a maior fonte de conhecimento, de cultura.<\/p>\n
N\u00e3o obstante a grande contribui\u00e7\u00e3o da inform\u00e1tica, em todos os n\u00edveis (cinema, televis\u00e3o, computador, etc.), o bom livro continua sendo o \u00e1s da informa\u00e7\u00e3o, da dissemina\u00e7\u00e3o de conhecimento.<\/p>\n
Da\u00ed a enorme responsabilidade do escritor.<\/p>\n
No que diz respeito ao livro esp\u00edrita, diz-se que tem vindo a lume uma verdadeira avalanche de livros de m\u00e1 qualidade, repetitivos, fracos de conte\u00fado e pobres de forma.<\/p>\n
N\u00e3o h\u00e1 d\u00favida de que tem sido assim mesmo.<\/p>\n
Por\u00e9m, nada se pode fazer para estancar tais fontes, de vez que a liberdade de pensamento e de opini\u00e3o \u00e9 uma das garantias inscritas em nossa Carta Constitucional.<\/p>\n
S\u00f3 resta um meio para, pouco a pouco, solucionar, ou amenizar, pelo menos, esse grave problema: a conquista de conhecimento b\u00e1sico da Doutrina Esp\u00edrita, que somente se adquire atrav\u00e9s do estudo do pentateuco kardequiano**.<\/p>\n
\u00c0 medida que o leitor for se inteirando dessas bases, ir\u00e1 adquirindo condi\u00e7\u00f5es de selecionar suas leituras, sendo o censor de si mesmo, liquidando o risco, com o tempo, de tomar gato por lebre.<\/p>\n
A respeito desta importante quest\u00e3o, a Dra. Marlene Rossi Severino Nobre, da Associa\u00e7\u00e3o M\u00e9dico-Esp\u00edrita do Brasil e diretora da Folha Esp\u00edrita<\/em>, de S\u00e3o Paulo, fez a seguinte pergunta ao Chico [Xavier]:<\/p>\nTem surgido muitas obras no movimento editorial esp\u00edrita, de cunho psicogr\u00e1fico, que n\u00e3o s\u00e3o de boa qualidade e \u00e0s vezes at\u00e9 conflitantes com determinados ensinamentos. N\u00e3o h\u00e1 nada que se possa fazer?<\/em><\/p>\nEis a resposta:<\/p>\n
N\u00e3o, porque eu acho que isso \u00e9 um mercado. Cada lavrador leva ao mercado a produ\u00e7\u00e3o que ele consegue obter da terra! Agora, o consumidor \u00e9 que vai dizer, n\u00e3o \u00e9 mesmo? <\/em><\/p>\n <\/p>\n
Livro:\u00a0 O Ap\u00f3stolo do S\u00e9culo XX \u2013 Chico Xavier<\/strong><\/p>\nWeimar Muniz de Oliveira<\/p>\n
FEEGO – Federa\u00e7\u00e3o Esp\u00edrita do Estado de Goi\u00e1s<\/p>\n
<\/p>\n
Notas de Fernando Peron (mar\u00e7o de 2011):<\/strong><\/p>\n(*) \u2013 A presente obra foi lan\u00e7ada em 2001, quando, de fato, completava-se 144 anos do lan\u00e7amento de O Livro dos Esp\u00edritos<\/em> –<\/span> ocorrido, portanto, em 1857 (Paris, Fran\u00e7a).<\/strong><\/p>\n(**) \u2013 S\u00e3o consideradas o pentateuco kardequiano<\/em> as cinco principais obras de Allan Kardec: 1. O Livro dos Esp\u00edritos<\/em>; 2. O Livro dos M\u00e9diuns<\/em>; 3. O Evangelho Segundo o Espiritismo<\/em>; 4. O C\u00e9u e o Inferno ou A Justi\u00e7a Divina Segundo o Espiritismo<\/em> e 5. A G\u00eanese, os Milagres e as Predi\u00e7\u00f5es Segundo o Espiritismo<\/em>. <\/span><\/strong><\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"O dia 18 do m\u00eas de abril \u00e9 tido como o Dia do Livro Infantil e, tamb\u00e9m, por feliz coincid\u00eancia, o Dia do Livro Esp\u00edrita. No \u00faltimo 18 de abril, O Livro dos Esp\u00edritos, de Allan Kardec, base do edif\u00edcio doutrin\u00e1rio, completou 154 anos de exist\u00eancia*. Torna-se oportuno, pois, uma reflex\u00e3o sobre o livro. O…<\/p>\n","protected":false},"author":11,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/880"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/11"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=880"}],"version-history":[{"count":6,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/880\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":947,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/880\/revisions\/947"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=880"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=880"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=880"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}