<\/a><\/p>\nRecorre \u00e0 sabedoria e examina o microcosmo em que sonha.<\/p>\n
Reconhece a estreiteza do c\u00edrculo em que respira.<\/p>\n
Observa as dimens\u00f5es diminutas do Lar C\u00f3smico em que se desenvolve.<\/p>\n
Descobre que o Sol, sustent\u00e1culo de sua apagada resid\u00eancia planet\u00e1ria, tem um volume de 1.300.000 vezes maior que o dela.<\/p>\n
Aprende que a Lua, insignificante sat\u00e9lite do seu domic\u00edlio, dista mais de 380.000 quil\u00f4metros do mundo que lhe serve de ber\u00e7o.<\/p>\n
Os Planetas vizinhos evolucionam muito longe, no espa\u00e7o imenso.<\/p>\n
Dentre eles, destaca-se Marte, distante de n\u00f3s cerca de 56.000.000 de quil\u00f4metros na \u00e9poca de sua maior aproxima\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Alongando as perquiri\u00e7\u00f5es, al\u00e9m do nosso Sol, analisa outros centros de vida.<\/p>\n
S\u00edrius ofusca-lhe a grandeza.<\/p>\n
P\u00f3lux, a imponente estrela do G\u00eamea, eclipsa-o em majestade.<\/p>\n
Capela \u00e9 5.800 vezes maior.<\/p>\n
Antares apresenta volume superior.<\/p>\n
Can\u00f3pus tem um brilho oitenta vezes superior ao do Sol.<\/p>\n
Deslumbrado, apercebe-se de que n\u00e3o existe v\u00e1cuo, de que a vida \u00e9 patrim\u00f4nio de gota d\u00e1gua, tanto quanto \u00e9 a ess\u00eancia dos incomensur\u00e1veis sistemas siderais, e, assombrado ante o esplendor do Universo, o homem que empreende a laboriosa tarefa do descobrimento de si mesmo volta-se para o ch\u00e3o a que se imanta e pede ao amor que responda \u00e0 soberania c\u00f3smica, dentro da mesma nota de grandeza, todavia, o amor no ambiente em que ele vive \u00e9 ainda qual milagrosa em tenro desabrochar.<\/p>\n
Confinado ao reduzido agrupamento consang\u00fc\u00ednea a que se ajusta ou compondo a equipe de interesses passageiros a que provisoriamente se enquadra, sofre a inquieta\u00e7\u00e3o do ci\u00fame, da cobi\u00e7a, do ego\u00edsmo, da dor. N\u00e3o sabe dar sem receber, n\u00e3o consegue ajudar sem reclamar e, criando o choque da exig\u00eancia pra os outros, recolhe dos outros os choques sempre renovados da incompreens\u00e3o e da disc\u00f3rdia, com raras possibilidades de auxiliar e auxiliar-se.<\/p>\n
Viu a Majestade Divina nos C\u00e9us e identifica em si mesmo a pobreza infinita da Terra.<\/p>\n
Tem o c\u00e9rebro inflamado de gl\u00f3ria e o cora\u00e7\u00e3o invadido de sombra.<\/p>\n
Orgulha-se, ante os espet\u00e1culos magnificentes do Alto e padece a mis\u00e9ria de baixo.<\/p>\n
Deseja comunicar aos outros quanto apreendeu e sentiu na contempla\u00e7\u00e3o da vida ilimitada, mas n\u00e3o encontra ouvidos que o entendam.<\/p>\n
Repara que o Amor, na Terra, \u00e9 ainda a alegria dos o\u00e1sis fechados.<\/p>\n
E, partindo os elos que o prendem \u00e0 estreita fam\u00edlia do mundo, o homem que desperta, para a grandeza da Cria\u00e7\u00e3o, perambula na Terra, \u00e0 maneira do viajante incompreendido e desajustado, peregrino sem p\u00e1tria e sem lar, a sentir-se gr\u00e3o infinitesimal de poeira nos Dom\u00ednios Celestiais.<\/p>\n
Nesse homem, por\u00e9m, alarga-se a ac\u00fastica da alma e, embora os sofrimentos que o afligem, \u00e9 sobre ele que as Intelig\u00eancias Superiores est\u00e3o edificando os fundamentos espirituais de Nossa Humanidade.<\/p>\n
Do livro \u201cROTEIRO\u201d, Emmanuel \/ Chico Xavier<\/em><\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"No crep\u00fasculo da civiliza\u00e7\u00e3o em que rumamos para a alvorada de novos mil\u00eanios, o homem que amadureceu o racioc\u00ednio supera as fronteiras da intelig\u00eancia comum e acorda, dentro de si mesmo, com interrogativas que lhe incendeiam o cora\u00e7\u00e3o. Quem somos? Donde viemos? Onde a esta\u00e7\u00e3o de nossos destinos? \u00c0 margem da senda em que jornadeia,…<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[177,41,178,176],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3279"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3279"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3279\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3281,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3279\/revisions\/3281"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3279"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3279"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3279"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}