Como houvesse insist\u00eancia de amigos, acabou por aceitar, a fim de n\u00e3o sustentar uma recusa que poderia mago\u00e1-los.
\nEm bela manh\u00e3, reuniu-se o grupo \u00e0 beira de um barranco no rio. Horas depois, o pessoal havia pescado boa quantidade de peixes.
\nQuanto ao m\u00e9dium, nem um m\u00edsero lambari!Os peixes passavam junto ao seu anzol sem nenhum interesse, e logo eram fisgados pelos demais pescadores.
\nEstranho!
\nSeria um fen\u00f4meno medi\u00fanico?
\nInstado a responder sobre o assunto, Chico explicou:
\n\u2013 \u00c9 que n\u00e3o coloquei a isca.
\n\u2013 Ora essa, por qu\u00ea?
\n\u2013 N\u00e3o queria incomodar os peixes\u2026<\/p>\n<\/div>\n
***<\/p>\n
A atitude de Chico \u00e9 t\u00edpica dos Esp\u00edritos evolu\u00eddos que v\u00eam \u00e0 Terra para grandiosas miss\u00f5es em favor da Humanidade.
\nEles cultivam o que Albert Schweitzer chamava de Rever\u00eancia pela Vida.
\nO not\u00e1vel m\u00e9dico alem\u00e3o, uma das figuras humanas mais ilustres do s\u00e9culo passado, era incapaz de matar uma mosca.
\nDir\u00e1 o prezado leitor que, levada \u00e0s \u00faltimas conseq\u00fc\u00eancias, esse princ\u00edpio, seria o fim da vida animal na Terra, j\u00e1 que, vertebrados e invertebrados, n\u00e3o nos alimentamos de min\u00e9rios.
\nSomos todos heter\u00f3trofos.
\nFique tranq\u00fcilo. \u00c9 uma palavra grande, n\u00e3o um palavr\u00e3o.
\nHeter\u00f3trofos s\u00e3o os seres que n\u00e3o conseguem acumular energia diretamente, via luz solar, como os aut\u00f3trofos (outra palavrona), os seres do reino vegetal.
\nHeter\u00f3trofos, estamos integrados na famosa cadeia alimentar, em que seres vivos alimentam-se de outros tantos.
\nOs Esp\u00edritos superiores vivem em planos mais altos do Infinito, onde n\u00e3o existem os h\u00e1bitos alimentares que fazem a matan\u00e7a na Terra.
\nQuando aportam em nosso planeta para gloriosas miss\u00f5es, repugna-lhes a id\u00e9ia de que devem se alimentar matando seus irm\u00e3os inferiores.
\nDa\u00ed essa rever\u00eancia pela vida, exercitada por figuras inesquec\u00edveis como Chico Xavier e Albert Schweitzer.<\/p>\n
***<\/p>\n
Mas, afinal, perguntar\u00e1 voc\u00ea, do que se nutrem os Esp\u00edritos que vivem em planos mais altos do Infinito?
\nCreio que a resposta est\u00e1 com Jesus (Jo\u00e3o, 4:32-34):<\/p>\n
Meu alimento \u00e9 fazer a vontade de meu Pai que est\u00e1 nos C\u00e9us!<\/p>\n
A vontade de Deus \u00e9 que nos amemos uns aos outros, conforme ensinava o Mestre, o que significa que o Amor \u00e9 o alimento das almas.
\nE, quanto mais se aproxima o Esp\u00edrito da perfei\u00e7\u00e3o, superando os liames da mat\u00e9ria, maior a sua capacidade de amar, nutrindo-se de amor, em planos onde inexistem as necessidades biol\u00f3gicas, em corpos de densa mat\u00e9ria.<\/p>\n
***<\/p>\n
Considerando que somos Esp\u00edritos encarnados, obviamente necessitamos de dois tipos de alimento:
\nPara o corpo, exercitando a heterotrofia…
\nPara a alma, exercitando o amor.
\nQuanto a este \u00faltimo, h\u00e1 um detalhe marcante.
\nPara alimentar a alma, n\u00e3o vale o amor que recebemos. Este apenas alimenta o ego. S\u00f3 vale o amor que damos, exercitando o empenho de fazer ao pr\u00f3ximo o bem que gostar\u00edamos nos fosse feito, como ensinava Jesus.
\nAssim como \u00e9 preciso alimentar o corpo, diariamente, \u00e9 fundamental atender a alma. Pessoas que n\u00e3o o fazem, s\u00e3o subnutridas espiritualmente, habilitando-se a tristezas e ang\u00fastias, em cr\u00f4nica infelicidade, a anemia da alma.
\nPor falar nisso, leitor amigo, voc\u00ea j\u00e1 alimentou sua alma hoje?<\/p>\n
Livro Rindo e Refletindo com Chico Xavier<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Richard Simonetti Por v\u00e1rias vezes, Chico declinou convite para uma pescaria. Como houvesse insist\u00eancia de amigos, acabou por aceitar, a fim de n\u00e3o sustentar uma recusa que poderia mago\u00e1-los. Em bela manh\u00e3, reuniu-se o grupo \u00e0 beira de um barranco no rio. Horas depois, o pessoal havia pescado boa quantidade de peixes. Quanto ao m\u00e9dium,…<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[169,41,109],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3014"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3014"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3014\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3021,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3014\/revisions\/3021"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3014"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3014"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3014"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}