<\/a>6<\/strong>
\n A ora\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n

“…Os criminosos de v\u00e1rios matizes, os fracos da vontade, os aleijados do car\u00e1ter, os doentes volunt\u00e1rios, os teimosos e recalcitrantes de todas as situa\u00e7\u00f5es e de todos os tempos integram
\ncomunidades de sofredores e penitentes do mesmo padr\u00e3o, arrastando-se, pesadamente, nas regi\u00f5es invis\u00edveis ao olhar humano.
\nTodos eles segregam for\u00e7as detest\u00e1veis e criam formas horripilantes, porque toda mat\u00e9ria mental est\u00e1 revestida de for\u00e7a plasmadora e exteriorizante.
\n\u2013 Mas \u2013 objetei \u2013 sinto que o campo m\u00e9dico \u00e9 muito maior, depois da morte do corpo.
\n\u2013 Sem d\u00favida \u2013 redarguiu meu interlocutor, sereno \u2013, quando compreendermos a extens\u00e3o dos ascendentes morais em todos os acontecimentos da vida.
\n\u2013 Entretanto \u2013 considerei \u2013 horrorizam-me as novas descobertas na regi\u00e3o microbiana. Que fazer contra o vampirismo? Como lutar com as for\u00e7as mentais degradantes? No mundo, temos a cl\u00ednica especializada, a t\u00e9cnica cir\u00fargica, os ant\u00eddotos de v\u00e1rios sistemas curativos. Mas aqui?
\nAlexandre sorriu, pensativo, e falou, depois de pausa mais longa:
\n\u2013 Conforme verificamos, Andr\u00e9, o tratamento remoto nos templos, a ascend\u00eancia da f\u00e9 nos processos de Medicina, nos s\u00e9culos passados, e a concep\u00e7\u00e3o de que as entidades diab\u00f3licas provocam as mais estranhas enfermidades no homem, n\u00e3o s\u00e3o integralmente destitu\u00eddas de raz\u00e3o. Indubitavelmente, entre os Esp\u00edritos encarnados, as express\u00f5es mentais dependem do equil\u00edbrio do corpo, assim como a boa e perfeita m\u00fasica depende do instrumento fiel. Mas a ci\u00eancia m\u00e9dica atingir\u00e1 culmin\u00e2ncias sublimes quando verificar no corpo transit\u00f3rio a sombra da alma eterna.
\nCada c\u00e9lula f\u00edsica \u00e9 instrumento de determinada vibra\u00e7\u00e3o mental. Todos somos herdeiros do Pai que cria, conserva, aperfei\u00e7oa, transforma ou destr\u00f3i e, diariamente, como nosso potencial gerador de energias latentes, estamos criando, renovando, aprimorando ou destruindo alguma coisa. Justifico a surpresa de seus racioc\u00ednios ante a paisagem nova que se desdobra \u00e0 sua vista. A luta do aperfei\u00e7oamento \u00e9 vast\u00edssima. Quanto ao combate sistem\u00e1tico ao vampirismo, nas m\u00faltiplas mol\u00e9stias da alma, aqui tamb\u00e9m, no plano de nossas atividades, n\u00e3o faltam processos saneadores e curativos de natureza exterior; no entanto, examinando o assunto na ess\u00eancia, somos compelidos a reconhecer que cada filho de Deus deve ser o m\u00e9dico de si mesmo e, at\u00e9 \u00e0 plena aceita\u00e7\u00e3o desta verdade com as aplica\u00e7\u00f5es de seus princ\u00edpios, a criatura estar\u00e1 sujeita a incessantes desequil\u00edbrios.
\nEntendendo-me a estranheza, Alexandre indicou o rapaz que se dispunha a penetrar o reduto dom\u00e9stico, depois de pequeno percurso a p\u00e9, e falou:
\n\u2013 H\u00e1 diversos processos de medica\u00e7\u00e3o espiritual contra o vampirismo, os quais poderemos desenvolver em dire\u00e7\u00f5es diversas;
\nmas, para fornecer a voc\u00ea uma demonstra\u00e7\u00e3o pr\u00e1tica, visitemos o lar de nosso amigo. Conhecer\u00e1 o mais poderoso ant\u00eddoto.<\/p>\n

Curioso, observei que as entidades infelizes mostravam-se, agora, terrivelmente contrafeitas. Alguma coisa impedia-lhes acompanhar a v\u00edtima ao interior.
\n\u2013 Naturalmente \u2013 acentuou meu generoso companheiro \u2013 voc\u00ea j\u00e1 sabe que a prece tra\u00e7a fronteiras vibrat\u00f3rias.<\/p>\n

Sim, j\u00e1 observara experi\u00eancias dessa ordem.<\/p>\n

\u2013 Aqui \u2013 prosseguiu ele \u2013 reside uma irm\u00e3 que tem a felicidade de cultivar a ora\u00e7\u00e3o fervorosa e reta.<\/p>\n

Entramos. E, enquanto o amigo encarnado se preparava a recolher,
\nAlexandre explicava-me o motivo da sublime paz reinante entre as paredes humildes…”<\/p>\n

Francisco C\u00e2ndido Xavier<\/strong>
\n Mission\u00e1rios da Luz<\/strong><\/em>
\n 3o livro da Cole\u00e7\u00e3o<\/strong>
\n \u201cA Vida no Mundo Espiritual\u201d<\/strong><\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

6 A ora\u00e7\u00e3o “…Os criminosos de v\u00e1rios matizes, os fracos da vontade, os aleijados do car\u00e1ter, os doentes volunt\u00e1rios, os teimosos e recalcitrantes de todas as situa\u00e7\u00f5es e de todos os tempos integram comunidades de sofredores e penitentes do mesmo padr\u00e3o, arrastando-se, pesadamente, nas regi\u00f5es invis\u00edveis ao olhar humano. Todos eles segregam for\u00e7as detest\u00e1veis e…<\/p>\n","protected":false},"author":7,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2699"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/7"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2699"}],"version-history":[{"count":6,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2699\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2716,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2699\/revisions\/2716"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2699"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2699"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2699"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}