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{"id":2263,"date":"2011-10-15T09:26:59","date_gmt":"2011-10-15T09:26:59","guid":{"rendered":"http:\/\/aela.pt\/?p=2263"},"modified":"2011-10-15T09:28:24","modified_gmt":"2011-10-15T09:28:24","slug":"vingativo-nao-declarado","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/aela.pt\/vingativo-nao-declarado","title":{"rendered":"Vingativo n\u00e3o declarado"},"content":{"rendered":"
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A psicanalista Maria Rita Kehl, em seu livro \u00a0Ressentimento: cl\u00ednica psicanal\u00edtica, <\/em>edi\u00e7\u00e3o da Casa do Psic\u00f3logo, analisando a tem\u00e1tica do ressentimento, com muita propriedade informa que o ressentido \u00e9 um vingativo n\u00e3o declarado.\u00a0 Em seu valioso texto, encontramos, \u00e0 p\u00e1gina 91 que \u00a0\u201cO ressentido \u00e9 um escravo de sua impossibilidade de esquecer. Vive em fun\u00e7\u00e3o de sua vingan\u00e7a adiada, de modo que em sua vida n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel abrir lugar para o novo\u201d.\"\"<\/a><\/div>\n
Interessante pensar no vingativo n\u00e3o declarado<\/em> ou na express\u00e3o vingan\u00e7a adiada.<\/em> Isso lembra a significa\u00e7\u00e3o do termo em dicion\u00e1rio. Suas defini\u00e7\u00f5es indicam: lembran\u00e7a magoada de ofensa recebida, ofender-se, tornar a sentir, ressentir com m\u00e1goa. A grande quest\u00e3o est\u00e1 mesmo na m\u00e1goa guardada. Esta gera doen\u00e7as, provoca tens\u00f5es, desequilibra a mente e o corpo.<\/div>\n
Esse guardar da m\u00e1goa, que aguarda oportunidade de vomitar sentimentos lesados leva a pensar na import\u00e2ncia do perd\u00e3o. Sim, o velho perd\u00e3o! \u00c9 que quem perdoa liberta-se, tira quilos de tens\u00f5es dos ombros, solta-se, readquire o equil\u00edbrio.<\/div>\n
Imaginemos, contudo, o que se passa com quem se sente ofendido. A sensa\u00e7\u00e3o de les\u00e3o interior, de humilha\u00e7\u00e3o recebida, de desconsidera\u00e7\u00e3o, na verdade um sentimento de sentir-se menor, desconsiderado, humilhado. Mas isso pode ser vencido. Basta pensar que ningu\u00e9m \u00e9 maior do que ningu\u00e9m, nem menor. Somos todos iguais, na origem e na destina\u00e7\u00e3o, todos capazes de superar adversidades e igualmente usar a incr\u00edvel potencialidade humana presente em todos n\u00f3s.<\/div>\n
Pergunto, pois, por que entregar-se ao medo, \u00e0s ang\u00fastias, \u00e0 sensa\u00e7\u00e3o de abandono ou desprezo diante das adversidades? Por que permitir-se tristezas prolongadas, abatimentos que levam \u00e0 depress\u00e3o ou des\u00e2nimos, se a vida conspira a nosso favor?\"\"<\/a><\/div>\n
A vida \u00e9 muito valiosa para ser desprezada, desrespeitada. Como permitir-se perder tempo com supostas ofensas recebidas (e digo supostas porque na verdade, a ofensa \u00e9 do ofendido, n\u00e3o do ofensor = este n\u00e3o sabe o que faz e vive um drama interior para ofender) e com o acumular de m\u00e1goas e ressentimentos?<\/div>\n
A vida \u00e9 muito valiosa, conspira a nosso favor, para ficarmos focados em opini\u00f5es desequilibradas, de momentos infelizes, quando h\u00e1 tanto o que fazer, a crescer em moral e intelecto. Ergamos, pois, a cabe\u00e7a, e esque\u00e7amos agress\u00f5es. Prossigamos trabalhando, confiando, fazendo o melhor ao nosso alcance e estaremos inalcan\u00e7\u00e1veis das agress\u00f5es. Se superarmos as bobagens da vaidade, das pretens\u00f5es, e especialmente a tend\u00eancia de sentir-se \u201ccoitadinho\u201d ou dependentes de aprova\u00e7\u00f5es.<\/div>\n
Magoar-se ou ficar ressentido \u00e9 valorizar o desequil\u00edbrio alheio. Melhor prosseguir adiante, esquecendo essas bobagens que causam doen\u00e7as e desequilibram a mente, muitas vezes desviando-nos de objetivos ess\u00eancias para a pr\u00f3pria felicidade.<\/div>\n
por Orson Peter Carrara<\/strong><\/em><\/div>\n

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