“597. Pois que os animais possuem uma intelig\u00eancia que lhes faculta certa liberdade de a\u00e7\u00e3o, haver\u00e1 neles algum princ\u00edpio independente da mat\u00e9ria?<\/strong><\/p>\n\u201cH\u00e1 e que sobrevive ao corpo.\u201d<\/p>\n
Logo pela resposta dada pela falange de Verdade \u00e9 que h\u00e1 um princ\u00edpio inteligente nos animais que sobrevive \u00e0 morte f\u00edsica. Mais adiante Kardec pergunta :<\/p>\n
a) – Ser\u00e1 esse princ\u00edpio uma alma semelhante \u00e0 do homem?<\/strong><\/p>\n\u201c\u00c9 tamb\u00e9m uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. \u00c9, por\u00e9m, inferior \u00e0 do homem. H\u00e1 entre a alma dos animais e a do homem dist\u00e2ncia equivalente \u00e0 que medeia entre a alma do homem e Deus.\u201d<\/p>\n
Fica evidente que nos animais h\u00e1 algum principio imortal que se pode chamar de “alma”, dando suas devidas coloca\u00e7\u00f5es que h\u00e1 um dist\u00e2ncia muito grande entre a Alma humana e a designada como “alma dos animais”. Mas todas tendendo, como toda obra o Criador, ao progresso.<\/strong><\/p>\n 598. Ap\u00f3s a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consci\u00eancia de si mesma?<\/strong><\/p>\n\u201cConserva sua individualidade; quanto \u00e0 consci\u00eancia do seu eu, n\u00e3o. A vida inteligente lhe permanece em estado latente.\u201d<\/p>\n
Ap\u00f3s o desencarne, a alma dos animais sobrevive e conserva suas indivualidades das suas exist\u00eancias, mas a consci\u00eancia de si mesma n\u00e3o, sendo que a vida inteligente depende do corpo f\u00edsico para se manifestar.<\/p>\n
599. \u00c0 alma dos animais \u00e9 dado escolher a esp\u00e9cie de animal em que encarne?<\/strong><\/p>\n\u201cN\u00e3o, pois que lhe falta livre-arb\u00edtrio.\u201d<\/p>\n
Os animais n\u00e3o escolhem em qual esp\u00e9cie v\u00e3o encarnar e n\u00e3o est\u00e3o sujeitos a provas e expia\u00e7\u00f5es, visto que lhes falta o livre-arb\u00edtrio.<\/p>\n
600. Sobrevivendo ao corpo em que habitou, a alma do animal vem a achar-se, depois da morte, nem estado de erraticidade, como a do homem?<\/strong><\/p>\n\u201cFica numa esp\u00e9cie de erraticidade, pois que n\u00e3o mais se acha unida ao corpo, mas n\u00e3o \u00e9 um Esp\u00edrito errante. O Esp\u00edrito errante \u00e9 um ser que pensa e obra por sua livre vontade. De id\u00eantica faculdade n\u00e3o disp\u00f5e o dos animais. A consci\u00eancia de si mesmo \u00e9 o que constitui o principal atributo do Esp\u00edrito. O do animal, depois da morte, \u00e9 classificado pelos Esp\u00edritos a quem incumbe essa tarefa e utilizado quase imediatamente. N\u00e3o lhe \u00e9 dado tempo de entrar em rela\u00e7\u00e3o com outras criaturas.\u201d<\/p>\n
No estado de erraticidade da alma humana, o esp\u00edrito entra em contato com os outros desencarnados, age e pensa por sua livre vontade enquanto os animais s\u00e3o conduzidos a uma nova encarna\u00e7\u00e3o quase que imediatamente, ent\u00e3o n\u00e3o lhes \u00e9 dado tempo de entrar em contato com as outras criaturas do mundo espiritual.<\/p>\n
601. Os animais est\u00e3o sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva?<\/strong><\/p>\n\u201cSim; e da\u00ed vem que nos mundos superiores, onde os homens s\u00e3o mais adiantados,os animais tamb\u00e9m o s\u00e3o, dispondo de meios mais amplos de comunica\u00e7\u00e3o. S\u00e3o sempre, por\u00e9m, inferiores ao homem e se lhe acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes.\u201d<\/p>\n
Nota de Allan Kardec : Nada h\u00e1 nisso de extraordin\u00e1rio, tomemos os nossos mais inteligentes animais, o c\u00e3o, o elefante, o cavalo, e imaginemo-los dotados de uma conforma\u00e7\u00e3o apropriada a trabalhos manuais. Que n\u00e3o fariam sob a dire\u00e7\u00e3o do homem?<\/strong><\/em><\/p>\nComo tudo no Universo, os animais tendem ao progresso, e em mundos mais adiantados, eles tem mecanismos que permitem melhor a comunica\u00e7\u00e3o com os homens encarnados nesses locais e s\u00e3o sempre por\u00e9m inferiores ao homem como o mesmo \u00e9 ao Criador.<\/p>\n
602. Os animais progridem, como o homem, por ato da pr\u00f3pria vontade, ou pela for\u00e7a das coisas?<\/strong><\/p>\n\u201cPela for\u00e7a das coisas, raz\u00e3o por que n\u00e3o est\u00e3o sujeitos \u00e0 expia\u00e7\u00e3o.\u201d<\/p>\n
Como n\u00e3o t\u00eam livre-ab\u00edtrio, n\u00e3o escolhem as provas pelas quais devem passar para progredir, a alma dos animais est\u00e1 sujeito ao progresso pela for\u00e7a universal ou Lei do Progresso,<\/p>\n
603. Nos mundos superiores, os animais conhecem a Deus?<\/strong><\/p>\n\u201cN\u00e3o. Para eles o homem \u00e9 um deus, como outrora os Esp\u00edritos eram deuses para o homem.\u201d<\/p>\n
Os homens sempre viram os Esp\u00edritos como seres superiores a eles, e como n\u00e3o conheciam as entidades os denominavam Deuses, oravam, cultuavam e faziam oferendas aos Esp\u00edritos que ali se manifestavam, \u00e0 medida que os homens foram amadurecendo moralmente, come\u00e7aram a entender o que \u00e9 Deus. O mesmo ocorre com os animais em rela\u00e7\u00e3o aos Homens, os veem como seres superiores e consequentemente como Deuses.<\/p>\n
604. Pois que os animais, mesmo os aperfei\u00e7oados, existentes nos mundos<\/strong><\/p>\nsuperiores, s\u00e3o sempre inferiores ao homem, segue-se que Deus criou seres intelectuais perpetuamente destinados \u00e0 inferioridade, o que parece em desacordo com a unidade de vistas e de progresso que todas as suas obras revelam.\/<\/p>\n
\u201cTudo em a Natureza se encadeia por elos que ainda n\u00e3o podeis apreender. Assim, as coisas aparentemente mais d\u00edspares t\u00eam pontos de contacto que o homem, no seu estado atual, nunca chegar\u00e1 a compreender. Por um esfor\u00e7o da intelig\u00eancia poder\u00e1 entrev\u00ea-los; mas, somente quando essa intelig\u00eancia estiver no m\u00e1ximo grau de desenvolvimento e liberta dos preconceitos do orgulho e da ignor\u00e2ncia, lograr\u00e1 ver claro na obra de Deus. At\u00e9 l\u00e1, suas muito restritas id\u00e9ias lhe far\u00e3o observar as coisas por um mesquinho e acanhado prisma. Sabei n\u00e3o ser poss\u00edvel que Deus se contradiga e que, na Natureza, tudo se harmoniza mediante leis gerais, que por nenhum de seus pontos deixam de corresponder \u00e0 sublime sabedoria do Criador.\u201d<\/p>\n
Eis uma pergunta digna da sabedoria do Codificador. A humanidade ainda engatinha nos mist\u00e9rios do universo, ao passo que \u00e0 medida que as almas v\u00e3o se depurando, se libertando do orgulho, dos preconceitos e da ignorancia, conseguir\u00e3o compreender a cria\u00e7\u00e3o na sua m\u00e1xima perfei\u00e7\u00e3o e sabedoria.<\/p>\n
Bem pessoal, \u00e9 esse o r\u00e1pido e resumido estudo de hoje, espero ter contribu\u00eddo para que todos entendam um pouco sobre a alma desses companheiros de evolu\u00e7\u00e3o que nos auxiliam e nos d\u00e3o tantos exemplos de humildade e amor verdadeiro.<\/p>\n
“Vir\u00e1 o dia em que a matan\u00e7a de um animal ser\u00e1 considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem.”<\/strong><\/em><\/p>\n(Leonardo da Vinci)<\/strong><\/em><\/p>\nFonte: http:\/\/www.blogespirita.com\/2011\/02\/estudo-alma-dos-animais.html<\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"“N\u00f3s seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma propor\u00e7\u00e3o que os anjos est\u00e3o para nos auxiliar. Portanto quem chuta ou maltrata um animal \u00e9 algu\u00e9m que n\u00e3o aprendeu a amar” ( Chico Xavier ) Bem pessoal, j\u00e1 fazia algum tempo que eu n\u00e3o postava nenhum estudo, ent\u00e3o alguns dias…<\/p>\n","protected":false},"author":11,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[114],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2113"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/11"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2113"}],"version-history":[{"count":7,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2113\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":2121,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2113\/revisions\/2121"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2113"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2113"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2113"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}