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{"id":1977,"date":"2011-09-05T19:08:35","date_gmt":"2011-09-05T19:08:35","guid":{"rendered":"http:\/\/aela.pt\/?p=1977"},"modified":"2011-09-05T19:16:55","modified_gmt":"2011-09-05T19:16:55","slug":"vidas-sucessivas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/aela.pt\/vidas-sucessivas","title":{"rendered":"As vidas sucessivas"},"content":{"rendered":"

\"\"<\/a>Como t\u00ednhamos dito o homem deve antes de tudo aprender a se conhecer a fim de clarear seu porvir. Para caminhar com passo firme, precisa saber para onde vai. \u00c9 conformando seus atos com as leis superiores que o homem trabalhar\u00e1 eficazmente para a pr\u00f3pria melhoria e do meio social. O importante \u00e9 discernir essas leis, determinar os deveres que elas nos imp\u00f5em, prever as consequ\u00eancias de suas a\u00e7\u00f5es. O dia em que estiver compenetrado da grandeza de sua fun\u00e7\u00e3o, o ser humano poder\u00e1 melhor se desapegar daquilo que o diminui e rebaixa; poder\u00e1 se governar com sabedoria, preparar por seus esfor\u00e7os a uni\u00e3o fecunda dos homens em uma grande fam\u00edlia de irm\u00e3os.<\/p>\n

Mas estamos longe desse estado de coisas. Ainda que a humanidade avance na via do progresso, pode-se dizer, entretanto, que a imensa maioria de seus membros caminha pela via comum, em meio \u00e0 noite escura, ignorante de si mesma, nada compreendendo do prop\u00f3sito real da exist\u00eancia.<\/p>\n

Espessas trevas obscurecem a raz\u00e3o humana. As radia\u00e7\u00f5es da verdade chegam empalidecidas, enfraquecidas, impotentes para aclarar as rotas sinuosas trilhadas pelas inumer\u00e1veis legi\u00f5es em marcha e para fazer resplender aos seus olhos o objetivo ideal e long\u00ednquo.<\/p>\n

Ignorando seus destinos, flutuando sem cessar entre o preconceito e o erro, o homem maldiz, por vezes, a vida. Curvando-se sob seu fardo, lan\u00e7a sobre seus semelhantes a culpa das provas que suporta e que, muito freq\u00fcentemente, s\u00e3o geradas por sua imprevid\u00eancia. Revoltado contra Deus, a quem acusa de injusti\u00e7a, chega mesmo, algumas vezes, na sua loucura e desespero, a desertar do combate salutar, da luta que, por si s\u00f3, poderia fortificar sua alma, esclarecer seu julgamento, prepar\u00e1-lo para os trabalhos de uma ordem mais elevada.<\/p>\n

Por que \u00e9 assim? Por que o homem desce fraco e desarmado na grande arena onde trava sem tr\u00e9gua, sem descanso, a eterna e gigantesca batalha? \u00c9 porque este globo, a Terra, est\u00e1 em um degrau inferior na escala dos mundos. Aqui residem em sua maior parte esp\u00edritos infantis, isto \u00e9, almas nascidas h\u00e1 pouco tempo para a raz\u00e3o. A mat\u00e9ria reina soberana em nosso mundo. Nos curva sob seu jugo, limita nossas faculdades, estanca nossos impulsos para o bem e nossas aspira\u00e7\u00f5es para o ideal.<\/p>\n

Al\u00e9m disso, para discernir o porqu\u00ea da vida, para entrever a lei suprema que rege as almas e os mundos, \u00e9 preciso saber se libertar dessas pesadas influ\u00eancias, desapegar-se das preocupa\u00e7\u00f5es de ordem material, de todas essas coisas passageiras e cambiantes que encobrem nosso esp\u00edrito e que obscurecem nossos julgamentos. \u00c9 nos elevando pelo pensamento acima dos horizontes da vida, fazendo abstra\u00e7\u00e3o do tempo e do lugar, pairando, de alguma forma, acima dos detalhes da exist\u00eancia, que perceberemos a verdade.<\/p>\n

Por um esfor\u00e7o de vontade, abandonemos um instante a Terra e gravitemos nessas alturas imponentes. De cima se desenrolar\u00e1 para n\u00f3s o imenso panorama das idades sem conta, e dos espa\u00e7os sem limites. Da mesma forma que o soldado, perdido no conflito, n\u00e3o v\u00ea sen\u00e3o confus\u00e3o em torno dele, enquanto o general, cujo olhar abra\u00e7a todas as perip\u00e9cias da batalha, calcula e prev\u00ea os resultados; da mesma forma que o viajante, perdido nas sinuosidades do terreno pode, escalando a montanha, v\u00ea-las se fundir em um plano grandioso; assim a alma humana, da altura onde plana, longe dos ru\u00eddos da terra e longe dos baixios obscuros, descobre a harmonia universal.- Aquilo que, aqui em baixo, lhe parece contradit\u00f3rio, inexplic\u00e1vel e injusto, quando visto do alto, se reata, se aclara; as sinuosidades do caminho se endireitam; tudo se une, se encadeia; ao esp\u00edrito, fascinado, aparece a ordem majestosa que regula o curso das exist\u00eancias e a marcha do universo.<\/p>\n

Dessas alturas iluminadas, a vida n\u00e3o \u00e9 mais, para os nossos olhos, como \u00e9 para os da multid\u00e3o – uma v\u00e3 persegui\u00e7\u00e3o de satisfa\u00e7\u00f5es ef\u00eameras – mas antes um meio de aperfei\u00e7oamento intelectual, de eleva\u00e7\u00e3o moral, uma escola onde se aprende a do\u00e7ura, a paci\u00eancia e o dever. E essa vida, para ser eficaz, n\u00e3o pode ser isolada. Fora de seus limites, antes do nascimento e ap\u00f3s a morte, vemos, em uma esp\u00e9cie de penumbra, desenrolar-se in\u00fameras exist\u00eancias atrav\u00e9s das quais, ao pre\u00e7o do trabalho e do sofrimento, conquistamos, pe\u00e7a por pe\u00e7a, retalho por retalho, o pouco de saber e de qualidades que possu\u00edmos; por elas igualmente conquistaremos o que nos falta: uma raz\u00e3o perfeita, uma ci\u00eancia sem lacunas, um amor infinito por tudo que vive.<\/p>\n

A imortalidade se assemelha a uma cadeia sem fim e se desenrola para cada um de n\u00f3s na imensidade dos tempos. Cada exist\u00eancia \u00e9 um elo que se religa, na frente e atr\u00e1s, a elos distintos, a vidas diferentes, mas solid\u00e1rias entre si. O presente \u00e9 a conseq\u00fc\u00eancia do passado e a prepara\u00e7\u00e3o do futuro. De degrau em degrau, o ser se eleva e cresce. Artes\u00e3 de seu pr\u00f3prio destino, a alma humana, livre e respons\u00e1vel, escolhe seu caminho e, se este caminho \u00e9 mau, as quedas que advir\u00e3o, as pedras e os espinhos que a dilacerar\u00e3o, ter\u00e3o o efeito de desenvolver sua experi\u00eancia e esclarecer sua raz\u00e3o nascente.<\/p>\n

 <\/p>\n

L\u00e9on Denis – “O porqu\u00ea da vida” – cap. V<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Como t\u00ednhamos dito o homem deve antes de tudo aprender a se conhecer a fim de clarear seu porvir. Para caminhar com passo firme, precisa saber para onde vai. \u00c9 conformando seus atos com as leis superiores que o homem trabalhar\u00e1 eficazmente para a pr\u00f3pria melhoria e do meio social. O importante \u00e9 discernir essas…<\/p>\n","protected":false},"author":11,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[71,104],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1977"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/11"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1977"}],"version-history":[{"count":13,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1977\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1992,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1977\/revisions\/1992"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1977"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1977"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1977"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}