– A morte \u00e9 a vida. N\u00e3o fa\u00e7o mais que repetir o que j\u00e1 disseram, mas para v\u00f3s n\u00e3o h\u00e1 outra express\u00e3o sen\u00e3o esta, a despeito do que afirmam os materialistas, os que preferem ficar cegos. Oh! meus amigos, que belo espet\u00e1culo sobre a Terra o de ver tremular os estandartes do Espiritismo!<\/em><\/p>\n\u00abCi\u00eancia profunda, imensa, da qual apenas soletrais as primeiras palavras. E que de luzes leva aos homens de boa vontade, aos que, libertando-se das terr\u00edveis cadeias do orgulho, altamente proclamam a sua cren\u00e7a em Deus! Homens, orai, rendei gra\u00e7as por tantos benef\u00edcios. Pobre Humanidade! Ah! se te fora dado compreender!… Mas n\u00e3o, que o tempo n\u00e3o \u00e9 chegado ainda, no qual a miseric\u00f3rdia do Senhor deve estender-se por sobre todos os homens, a fim de lhe reconhecerem as vontades e a elas se submeterem. Por teus raios luminosos, ci\u00eancia bendita, \u00e9 que eles l\u00e1 chegar\u00e3o e compreender\u00e3o.<\/em><\/p>\n\u00abAo teu calor ben\u00e9fico aquecer\u00e3o os cora\u00e7\u00f5es, tonificando-os no fogo divino, portador de consola\u00e7\u00f5es, como de f\u00e9.<\/em><\/p>\n\u00abAos teus raios vivificantes, o mestre e o oper\u00e1rio vir\u00e3o a confundir-se e identificar-se, compenetrados dessa caridade fraterna preconizada pelo divino Messias.<\/em><\/p>\n\u00abOh! meus irm\u00e3os, pensai na felicidade imensa que possu\u00eds como primeiros iniciados na obra da regenera\u00e7\u00e3o.<\/em><\/p>\n\u00abHonra vos seja feita. Prossegui, e um dia, como eu, vendo a p\u00e1tria dos Esp\u00edritos, exclamareis: \u2014 A morte \u00e9 a vida, ou antes um sonho, esp\u00e9cie de pesadelo que dura o espa\u00e7o de um minuto, e do qual despertamos para nos vermos rodeados de amigos que nos felicitam, ditosos por nos abra\u00e7arem. T\u00e3o grande foi a minha ventura, que eu n\u00e3o podia compreender que Deus me destinasse tantas gra\u00e7as relativamente ao pouco que fiz. Parecia-me sonhar, e como outrora me acontecia sonhar que estava morto, fui por instantes obrigado ao temor de voltar ao desgra\u00e7ado corpo. Muito n\u00e3o tardou, por\u00e9m, que me desse contas da realidade e rendesse gra\u00e7as a Deus. Eu bendizia o mestre que t\u00e3o bem soube incutir-me os deveres de homem que cr\u00ea na vida futura. Sim, eu o bendizia, agradecia-lhe, porquanto O Livro dos Esp\u00edritos despertara-me nalma os elos de amor ao meu Criador.<\/em><\/p>\n\u00abObrigado, bons amigos que me atra\u00edstes para junto de v\u00f3s. Participai aos nossos irm\u00e3os que estou muitas vezes com o nosso amigo Sanson. At\u00e9 outra vista e coragem, porque o triunfo vos espera. Felizes os que houverem tomado parte no combate!<\/em><\/p>\nDa\u00ed por diante o Sr. Costeau manifestou-se constantemente, na Sociedade e em outras reuni\u00f5es, dando sempre provas dessa eleva\u00e7\u00e3o de pensamentos que caracteriza os Esp\u00edritos adiantados\u00bb<\/p>\n
2. A Srta. Emma. Em conseq\u00fc\u00eancia de acidentes causados por fogo, faleceu [\u2026]<\/p>\n
\u00ab\u00c9reis v\u00f3s,meu Guia, cuja aur\u00e9ola branca me cercava; e \u00e9reis v\u00f3s outros, Esp\u00edritos caros e amigos, que v\u00ednheis murmurar-me ao ouvido palavras de esperan\u00e7a e de amor.<\/em><\/p>\n\u00ab chama que me consumia o corpo d\u00e9bil tamb\u00e9m me despojou das suas cadeias, e, assim, morri vivendo j\u00e1 a verdadeira vida. N\u00e3o experimentei a perturba\u00e7\u00e3o; entrei serena e recolhida no dia radiante que envolve aqueles que,depois de muito terem sofrido, souberam esperar um pouco. Minha m\u00e3e, minha querida m\u00e3e foi a \u00faltima vibra\u00e7\u00e3o terrestre que me repercutiu na alma\u00bb <\/em><\/p>\nAllan Kardec<\/em><\/strong>, O C\u00c9U E O INFERNO<\/span>, 2\u00aa pt, cap. <\/em><\/strong>II, pp. 247-250<\/em><\/strong><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"1. \u00abo Esp\u00edrito de Costeau assim se exprimiu por interm\u00e9dio doutro m\u00e9dium: – A morte \u00e9 a vida. N\u00e3o fa\u00e7o mais que repetir o que j\u00e1 disseram, mas para v\u00f3s n\u00e3o h\u00e1 outra express\u00e3o sen\u00e3o esta, a despeito do que afirmam os materialistas, os que preferem ficar cegos. Oh! meus amigos, que belo espet\u00e1culo sobre…<\/p>\n","protected":false},"author":6,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[60,62,63,61,64],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1576"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/6"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1576"}],"version-history":[{"count":17,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1576\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1594,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1576\/revisions\/1594"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1576"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1576"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1576"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}