<\/a><\/p>\nAtualmente a palavra loucura que sempre foi utilizada para designar os portadores de algum dist\u00farbio ps\u00edquico est\u00e1 fora de moda, foi substitu\u00edda pelos termos defici\u00eancia mental, transtornos mentais ou psicoses, isso porque nas \u00faltimas d\u00e9cadas a doen\u00e7a mental tem sido tratada de forma mais racional, mais humanizada. A classe m\u00e9dica e mesmo a sociedade civil em geral vem mudando a maneira como encara esse dist\u00farbio.<\/p>\n
Mas nem sempre foi assim.<\/p>\n
\u201d O franc\u00eas Michel Foucault, em seu livro A Hist\u00f3ria da Loucura na Idade Cl\u00e1ssica lan\u00e7ado em 1978, estabeleceu um paralelo entre a loucura e a lepra. A lepra, na Antig\u00fcidade, era objeto de exclus\u00e3o e supress\u00e3o das pessoas da sociedade; o portador da doen\u00e7a era o bode expiat\u00f3rio culpado de causar males aos outros. Os vales dos leprosos eram lugares ermos, afastados das cidades, em que se \u201cdepositavam\u201d todos os doentes leprosos escorra\u00e7ados do conv\u00edvio social comum. A loucura, sobretudo a partir da Idade M\u00e9dia, ocupou o lugar da lepra, como alvo da brutalidade dos homens ditos normais. A Loucura, nas palavras de Foucault, seria o novo \u201cespantalho\u201d, que estabeleceu com a sociedade uma rela\u00e7\u00e3o de divis\u00e3o e exclus\u00e3o. A doen\u00e7a mental era encarada como resultado da presen\u00e7a demon\u00edaca, da for\u00e7a maligna na sua plena a\u00e7\u00e3o. O louco era submetido a sess\u00f5es de tortura f\u00edsica e psicol\u00f3gica; n\u00e3o havia compreens\u00e3o, o que havia era um sentimento de \u00f3dio e de temor, as pessoas tinham medo dos doentes mentais.\u201d (1)<\/p>\n
Mas gra\u00e7as \u00e0 lei do progresso os dois \u00faltimos s\u00e9culos foram de fundamental import\u00e2ncia para o aprimoramento dos conhecimentos m\u00e9dicos. Em todos os campos da medicina ocorreram progressos e hoje colhemos os frutos de novas a\u00e7\u00f5es terap\u00eauticas. S\u00e3o v\u00e1rias pesquisas cient\u00edficas desvendando o funcionamento das doen\u00e7as, modernos aparelhos como tom\u00f3grafos, resson\u00e2ncia magn\u00e9tica, a utiliza\u00e7\u00e3o do laser que proporcionam recursos para ameniza\u00e7\u00e3o dos sintomas e at\u00e9 mesmo a erradica\u00e7\u00e3o de diversas doen\u00e7as.<\/p>\n
<\/p>\n
Por outro \u00e2ngulo tivemos os v\u00e1rios questionamentos \u00e9ticos e filos\u00f3ficos procurando compreender o comportamento das pessoas, abrindo assim caminho para as ci\u00eancias ps\u00edquicas, o desenvolvimento da psiquiatria, da psican\u00e1lise e da psicologia, que humanizaram mais as rela\u00e7\u00f5es entre profissionais e pacientes.<\/p>\n
Mas apesar de todo este avan\u00e7o a medicina ainda n\u00e3o consegue responder por que alguns adoecem e outros n\u00e3o? Se ambos s\u00e3o submetidos a situa\u00e7\u00f5es patog\u00eanicas semelhantes? E por que alguns se curam e outros n\u00e3o?<\/p>\n
Somente o Espiritismo provando a imortabilidade da alma \u00e9 capaz de responder a estes questionamentos.<\/p>\n
\u201cAtrav\u00e9s da lei da reencarna\u00e7\u00e3o, Kardec explicou a quest\u00e3o das causas atuais e passadas das nossas afli\u00e7\u00f5es; que como seres imortais, somos fruto do que fizemos anteriormente. Sofremos mais ou somos mais felizes de acordo com o que viemos construindo nas diversas exist\u00eancias que j\u00e1 tivemos.\u201d (1)<\/p>\n
Conforme a Lei de causa e efeito, \u201cO Plantio \u00e9 livre, mas a colheita \u00e9 obrigat\u00f3ria.\u201d<\/p>\n
Emmanuel define sa\u00fade como: \u201ca perfeita harmonia da alma, para a obten\u00e7\u00e3o da qual, muitas vezes, h\u00e1 a necessidade da contribui\u00e7\u00e3o preciosa das mol\u00e9stias e defici\u00eancias transit\u00f3rias da terra\u201d (3)<\/p>\n
O esp\u00edrito de Joseph Gleber completa, dizendo que sa\u00fade seria a \u201creal conex\u00e3o criatura\/Criador\u201d. Aonde esta conex\u00e3o seria a viv\u00eancia, por parte do homem, das leis de Deus. (3)<\/p>\n
Com base nestas defini\u00e7\u00f5es o Psic\u00f3logo Adenauer Novaes no livro Psicologia do Esp\u00edrito nos diz que \u201cas falhas de car\u00e1ter, a maldade, os desvios de personalidade, observados nos indiv\u00edduos e comumente caracterizados como enfermidades da alma, s\u00e3o decorrentes da ignor\u00e2ncia do Esp\u00edrito quanto \u00e0s leis de Deus. E \u00e9 exatamente esse desconhecimento que ser\u00e1 a causa da grande maioria dos transtornos ps\u00edquicos. (2)<\/p>\n
\u201cEmmanuel e Joanna de \u00c2ngelis nos explicam que s\u00e3o v\u00e1rias as causas dos transtornos mentais e que, quase sempre, s\u00e3o contra\u00eddas por faltas em uma exist\u00eancia anterior. O suic\u00eddio, o uso inadequado das faculdades mentais, o envolvimento exagerado com a vida mundana, ou mesmo um progresso intelectual sem a contraparte moral podem ser assinalados como causas anteriores de uma vida atual mergulhada na insanidade.\u201d (1)<\/p>\n
No Per\u00edspirito que ficam energeticamente impressos os registros destes nossos desvios e que precisam ser expurgados para entrarmos novamente em harmonia com as leis divinas, e uma das principais formas para fazermos este expurgo \u00e9 atrav\u00e9s do afloramento de doen\u00e7as e isto pode acontecer naquela mesma vida em que cometemos estes desvios ou em outras vidas futuras.<\/p>\n
Na nova vida encarnada a doen\u00e7a pode manifestar-se desde o nascimento ou pode ser desencadeada por uma aparente causa material: uma fixa\u00e7\u00e3o, um trauma, um estresse ou mesmo uma decep\u00e7\u00e3o. O que devemos saber \u00e9 que em ambos, o g\u00e9rmem da doen\u00e7a mental j\u00e1 estava registrado no perisp\u00edrito do reencarnante. Da neurose mais simples, passando pelo mongolismo, pela dem\u00eancia, pela esquizofrenia: a g\u00eanese \u00e9 sempre espiritual.<\/p>\n
\u201cOutro aspecto que temos de considerar s\u00e3o as psicoses desencadeadas por um processo obsessivo, que tamb\u00e9m tem por causa um ato anterior. A obsess\u00e3o \u00e9 um mecanismo de cobran\u00e7a do ser desencarnado em rela\u00e7\u00e3o ao encarnado. Um hist\u00f3rico de disputas e rela\u00e7\u00f5es n\u00e3o resolvidas envolvem v\u00edtima e algoz, agora em pap\u00e9is trocados. O obsessor acredita que com sua m\u00e1 influ\u00eancia e vingan\u00e7a do ofensor encarnado se livrar\u00e1 da dor que carrega, influ\u00eancia essa que pode inclusive levar o obsediado a um diagn\u00f3stico equivocado de defici\u00eancia mental. Quando na verdade n\u00e3o possui. Com a devida terapia esp\u00edrita, mudan\u00e7a de comportamento do encarnado, reforma \u00edntima e amor dos companheiros mais pr\u00f3ximos \u00e9 quase certo que a cura total seja poss\u00edvel nesses casos.\u201d (1)<\/p>\n
Mas tamb\u00e9m na maioria dos casos de transtornos mentais h\u00e1 a presen\u00e7a de seres obsessores, que n\u00e3o s\u00e3o a causa da doen\u00e7a, mas como o doente geralmente vibra em ondas baixas, com pensamentos negativos e depressivos atraem esp\u00edritos afins com esta vibra\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Para a medicina Conforme o livro Por que adoecemos? Um dos Conceitos mais aceitos de Psicose \u00e9:<\/p>\n
\u201cDoen\u00e7a mental de desestrutura\u00e7\u00e3o profunda do pensamento, podendo levar a altera\u00e7\u00f5es afetivas, cognitivas, da senso-percep\u00e7\u00e3o, do ju\u00edzo cr\u00edtico, dispondo \u00e0 perturba\u00e7\u00e3o nas rela\u00e7\u00f5es interpessoais e do comportamento.\u201d (3)<\/p>\n
<\/p>\n
A OMS divulga freq\u00fcentemente uma lista chamada de CID-10 que \u00e9 a Classifica\u00e7\u00e3o Internacional das Doen\u00e7as. O cap\u00edtulo V trata dos transtornos Mentais e Comportamentais, nesta lista os desequil\u00edbrios ps\u00edquicos s\u00e3o divididos em 11 t\u00f3picos.<\/p>\n
1 \u2013 Transtornos Mentais Org\u00e2nicos, Inclusive os Sintom\u00e1ticos; que inclui as Dem\u00eancia, as Amn\u00e9sias, as s\u00edndromes p\u00f3s-traum\u00e1ticas, o Alzheimer, os AVCs.<\/p>\n
2- Transtornos Mentais e Comportamentais Devidos ao Uso de Subst\u00e2ncia Psicoativa; \u00c1lcool, drogas, excesso de medicamentos…<\/p>\n
3 \u2013 Esquizofrenia e Transtornos Delirantes; que s\u00e3o os casos mais graves de psicoses.<\/p>\n
4 \u2013 Transtornos de Humor (Afetivos); inclui Dist\u00farbios Bipolares<\/p>\n
5 \u2013 Transtornos Neur\u00f3ticos, transtornos relacionados com o Estresse; inclui as fobias, as ansiedades, o p\u00e2nico, o TOC.<\/p>\n
6 \u2013 S\u00edndromes Comportamentais Associadas a Disfun\u00e7\u00f5es Fisiol\u00f3gicas e a Fatores F\u00edsicos; Inclui os transtornos da alimenta\u00e7\u00e3o (Bulimia e Anorexia), os transtornos do sono (Ins\u00f4nia, Hipersonia, Sonambulismo e pesadelos)…<\/p>\n
7 \u2013 Transtornos da Personalidade e do Comportamento Adulto; que inclui os indiv\u00edduos com personalidade paran\u00f3icas, anti-sociais, histri\u00f4nicos (exagerados), ansiosos, perfeccionistas. inclui tamb\u00e9m os indiv\u00edduos com transtornos dos h\u00e1bitos e dos impulsos (Jogo Patol\u00f3gico, piromania, cleptomania, tricotilomania). E ainda os indiv\u00edduos com transtornos da identidade e da prefer\u00eancia sexual (transexualismo, travestismo, fetichismo, exibicionismo, voyerismo, pedofilia, sadomasoquismo, bolinagem, necrofilia, imaturidade sexual)<\/p>\n
8 \u2013 Retardo Mental; que inclui as grada\u00e7\u00f5es leve, moderado e profundo.<\/p>\n
9 \u2013 Transtornos de Desenvolvimento Psicol\u00f3gicos; que tem em comum o in\u00edcio situado na primeira ou segunda inf\u00e2ncia, os transtornos do desenvolvimento da fala, do desenvolvimento das habilidades escolares, o autismo, os transtornos de conduta infantis.<\/p>\n
10 \u2013 Transtornos do Comportamento e Transtornos Emocionais que Aparecem Habitualmente durante a Inf\u00e2ncia ou a Adolesc\u00eancia; Agressividade, crueldade a outras pessoas e animais, matar aulas, desobedi\u00eancia,<\/p>\n
11 \u2013 Transtorno Mental n\u00e3o Identificado. (2)<\/p>\n
No livro Psicologia do Esp\u00edrito, Adenauer Novaes faz uma \u00f3tima abordagem de cada um destes 11 t\u00f3picos, citando o que s\u00e3o, quais os sintomas, quais as prov\u00e1veis causas na vis\u00e3o esp\u00edrita e a terap\u00eautica recomend\u00e1vel que pode ser o acompanhamento m\u00e9dico com o uso de medica\u00e7\u00e3o prescrita por um psiquiatra; ou o tratamento psicol\u00f3gico com a aplica\u00e7\u00e3o de algum tipo de psicoterapia efetuada por um psic\u00f3logo; ou tratamento espiritual ou esp\u00edrita aquele executado num Centro Esp\u00edrita com passes, \u00e1gua fluidificada, reuni\u00e3o medi\u00fanica intercessora, ora\u00e7\u00e3o pelo doente, al\u00e9m das recomenda\u00e7\u00f5es de que ele fa\u00e7a leituras edificantes, aprenda a orar e buscar sua transforma\u00e7\u00e3o interior. Ou at\u00e9 mesmo estes tr\u00eas tratamentos conjugados. E as recomenda\u00e7\u00f5es sempre incluem tamb\u00e9m o grupo familiar, que \u00e9 important\u00edssimo neste processo.<\/p>\n
\u201cA doen\u00e7a mental \u00e9 uma expia\u00e7\u00e3o ou prova tamb\u00e9m para os pais que podem ter sido coadjuvantes nas faltas desses esp\u00edritos. Eles s\u00e3o agora testados e dever\u00e3o aplicar todo o amor poss\u00edvel na conviv\u00eancia com o doente, sendo respons\u00e1veis por este querido ser que os acompanha. Sabemos que a cura total \u00e9 quase sempre imposs\u00edvel porque consta do plano reencarnat\u00f3rio da criatura, mas a dor tanto do doente quanto da fam\u00edlia pode ser suavizada se tivermos em mente que nunca estamos sozinhos; se confiarmos e tivermos a figura divina como nosso norte, esp\u00edritos amigos estar\u00e3o sempre nos inspirando e colaborando em nossa caminhada.\u201d (2)<\/p>\n
Lembremos tamb\u00e9m que os transtornos mentais nem sempre s\u00e3o provas, algumas vezes podem ser oportunidades que pedimos para desenvolver novas habilidades, novas percep\u00e7\u00f5es, novas sensibilidades. Ou mesmo para ajudar nosso grupo familiar que necessita passar por esta experi\u00eancia. Um grande mission\u00e1rio entre cegos solicitou que antes deste trabalho pudesse reencarnar como cego para associar todo seu amor e sabedoria \u00e0 experi\u00eancia de, tamb\u00e9m, ter sido cego. Associar teoria, amor, sabedoria e viv\u00eancia pr\u00e1tica.<\/p>\n
Por isso \u00e9 muito importante que a fam\u00edlia procure informa\u00e7\u00f5es para ajudar o seu doente e se ajudar, dizem que a desinforma\u00e7\u00e3o mata mais que as doen\u00e7as. Hoje as pessoas tomam decis\u00f5es sem ter todas as informa\u00e7\u00f5es nas m\u00e3os e acabam errando por desinforma\u00e7\u00e3o. \u00c9 muito comum as pessoas n\u00e3o entenderem o que est\u00e1 acontecendo.<\/p>\n
No programa Transi\u00e7\u00e3o que vai ao ar aos Domingos \u00e0s 16hr15min pela REDE TV, o Psiquiatra Jo\u00e3o Louren\u00e7o disse que normalmente quem tem um doente mental passa pelo que ele chama dos 4C\u2019s: \u201cAs fam\u00edlias acham que s\u00e3o a CAUSA da doen\u00e7a, e como n\u00f3s causamos n\u00f3s vamos CONTROLAR a vida desta pessoa e vamos CUR\u00c1-LA e como n\u00e3o conseguem controlar e muito menos curar, a\u00ed vem a sensa\u00e7\u00e3o de CULPA e a\u00ed por culpa elas acabam fazendo um monte de coisas que n\u00e3o s\u00e3o terap\u00eauticas e atrapalham o desenvolvimento daquela pessoa que tem uma limita\u00e7\u00e3o por causa de uma psicose.\u201d (4)<\/p>\n
Por exemplo: Ah ele \u00e9 doidinho, n\u00e3o sabe o que faz, ent\u00e3o a gente faz tudo por ele, a\u00ed ele come\u00e7a a se acomodar, fica s\u00f3 no quarto, \u00e9 muito comum a fam\u00edlia por medo que ele entre em surto dar tudo o que ele pede, ou ent\u00e3o coloca ele l\u00e1 no quartinho do fundo, compra um cinzeiro gigante e deixa ele fumando o dia inteiro, porque a\u00ed ele fica quieto.<\/p>\n
A\u00ed quando vai numa consulta m\u00e9dica o psiquiatra pergunta como \u00e9 que est\u00e1 o seu filho e eles respondem: – Ah! Ele est\u00e1 bem!<\/p>\n
Isto n\u00e3o \u00e9 estar bem, estar bem \u00e9 levantar cedo, tomar seu pr\u00f3prio banho, se alimentar, sair para fazer alguma atividade terap\u00eautica ou esportiva. Isto \u00e9 estar bem. Mas, para a maioria das pessoas que tem medo da crise, estar bem \u00e9 estar quieto num canto e n\u00e3o quebrando tudo, ou falando besteira ou fazendo coisas que possam dar vergonha para a fam\u00edlia.<\/p>\n
Por isto a fam\u00edlia quando poss\u00edvel deve participar de terapias em grupo, de cursos onde angariem instrumentos e instru\u00e7\u00f5es para que saibam lidar com a doen\u00e7a, n\u00e3o perdendo a capacidade de ajudar por medo ou por culpa, sabendo o que fazer. Numa hora de um surto, por exemplo, j\u00e1 ter anotado em algum lugar o que fazer, para quem ligar qual o n\u00famero da ambul\u00e2ncia, do m\u00e9dico, quais os medicamentos e doses que ele toma, a\u00ed fica mais f\u00e1cil para o m\u00e9dico decidir se vai aumentar a dose ou se v\u00e3o ter que levar no pronto-socorro. Ou seja, se temos a informa\u00e7\u00e3o, temos os instrumentos e sabemos como us\u00e1-los, dificilmente entraremos em desespero, a\u00ed se quebra a teoria do 4C\u2019s. Eu n\u00e3o sou a Causa, n\u00e3o vou Cur\u00e1-lo e, portanto n\u00e3o devo me sentir Culpado. Eu devo sim, me ocupar de tratar algu\u00e9m que eu recebi na minha fam\u00edlia com muito carinho. Portanto deve-se estudar a doen\u00e7a, tirar proveito desta dor, procurando saber para que esta doen\u00e7a surgiu, a dor \u00e9 uma alavanca para a evolu\u00e7\u00e3o de todo o n\u00facleo familiar.(4)<\/p>\n
\u201cA terap\u00eautica esp\u00edrita no tratamento dos transtornos mentais \u00e9 tamb\u00e9m preventiva, pois sugere a resigna\u00e7\u00e3o ante os dramas da vida que poderiam causar o afloramento da doen\u00e7a. O autoconhecimento, a busca constante da reforma \u00edntima e a transforma\u00e7\u00e3o pessoal de cada um constituem meios eficazes de manter a sa\u00fade ps\u00edquica de todos, j\u00e1 que qualquer um de n\u00f3s pode ser doente em potencial.<\/p>\n
O autoconhecimento t\u00e3o bem aplicado por Santo Agostinho \u00e9 uma das chaves mestras na preven\u00e7\u00e3o de toda e qualquer doen\u00e7a. A auto-observa\u00e7\u00e3o no dia-a-dia, na busca constante de identificar os pontos a serem melhorados, as fraquezas e m\u00e1s tend\u00eancias s\u00e3o elementos importantes para assegurar a qualidade de vida. A proposta de renova\u00e7\u00e3o \u00edntima, de transforma\u00e7\u00e3o moral, da mudan\u00e7a dos h\u00e1bitos mentais, da substitui\u00e7\u00e3o do pensamento negativo pelo positivo s\u00e3o ferramentas de preven\u00e7\u00e3o ditadas pelo Cristo e renovadas pelo Espiritismo.<\/p>\n
A f\u00e9 e a confian\u00e7a em Deus dever\u00e3o nos dar uma natural resigna\u00e7\u00e3o ante as tribula\u00e7\u00f5es cotidianas e o Espiritismo nos faz lembrar que a vida na Terra \u00e9 sempre passageira; que se passarmos por tudo de forma equilibrada uma sorte mais feliz nos aguardar\u00e1 no plano espiritual.<\/p>\n
Se olharmos para a vida eterna do Esp\u00edrito que somos, veremos que passamos hoje apenas uma fase passageira nessa exist\u00eancia. Que a cruz, embora possa parecer demasiado pesada, pode ser perfeitamente carregada se tivermos for\u00e7a e confian\u00e7a na provid\u00eancia divina. Todo esfor\u00e7o ser\u00e1 recompensado e aos olhos do Pai, cada gota de suor ser\u00e1 computada no final.<\/p>\n
Nunca h\u00e1 injusti\u00e7a alguma vinda do c\u00e9u. Encaremos as dificuldades como oportunidades de progresso. Essa \u00e9 a proposta do Espiritismo.\u201d (1)<\/p>\n
Bibliografia:<\/p>\n
<\/p>\n
(1) Pastorelli, Danilo. Doen\u00e7a Mental e Espiritismo. Portal do Esp\u00edrito.<\/p>\n
(2) Novaes, Adenauer. Psicologia do Esp\u00edrito. Fund. Lar Harmonia.<\/p>\n
(3) Autores Diversos. Porque Adoecemos. Ed. Esp. Crist\u00e3 Fonte Viva.<\/p>\n
(4) Louren\u00e7o, Jo\u00e3o. Doen\u00e7as Mentais e Espiritismo. Entrevista no Programa Transi\u00e7\u00e3o. Rede TV.<\/p>\n
<\/p>\n
Adriano Espindola<\/strong><\/em><\/p>\n <\/p>\n
Fonte: http:\/\/www.se-novaera.org.br\/site\/modules.php?name=Conteudo&pid=1124<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Notas e pesquisa sobre o assunto: Como deve ser encarado o problema da doen\u00e7a mental sob a \u00f3tica esp\u00edrita? Quais os elementos envolvidos nesse processo de tanta dor? Qual o papel da fam\u00edlia que tem em seu seio um doente? Atualmente a palavra loucura que sempre foi utilizada para designar os portadores de algum dist\u00farbio…<\/p>\n","protected":false},"author":11,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1264"}],"collection":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/11"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1264"}],"version-history":[{"count":9,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1264\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1274,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1264\/revisions\/1274"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1264"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1264"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1264"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}