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{"id":920,"date":"2011-04-30T11:44:51","date_gmt":"2011-04-30T11:44:51","guid":{"rendered":"http:\/\/aela.pt\/?p=920"},"modified":"2011-04-30T09:49:10","modified_gmt":"2011-04-30T09:49:10","slug":"mediunidade-ante-a-desordem-dissociativa-de-identidade","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/aela.pt\/mediunidade-ante-a-desordem-dissociativa-de-identidade","title":{"rendered":"Mediunidade ante a desordem dissociativa de identidade"},"content":{"rendered":"\n\n\n
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Kim Noble, uma artista pl\u00e1stica inglesa, que carrega 20 personalidades diferentes em seu “c\u00e9rebro”, demonstra por que a desordem dissociativa de identidade (DDI) confunde e fascina m\u00e9dicos e psic\u00f3logos h\u00e1 v\u00e1rios anos. Para os estudiosos, o dist\u00farbio das m\u00faltiplas personalidades (DMP) (1) \u00e9 um mecanismo de defesa por meio do qual uma pessoa cria personalidades alternativas para enfrentar situa\u00e7\u00f5es que, originalmente, n\u00e3o seriam suportadas. Existem estudos de pessoas que apresentam duas, e at\u00e9 centenas de personalidades diferentes. (2) Kim foi internada, v\u00e1rias vezes, em hospitais psiqui\u00e1tricos, experimentando diversos medicamentos e, em muitas ocasi\u00f5es, foi diagnosticada como esquizofr\u00eanica (3) raz\u00e3o pela qual era tratada com antipsic\u00f3ticos. H\u00e1 quatro anos, uma assistente social sugeriu a Kim que come\u00e7asse a pintar. Foi como se uma comporta tivesse sido aberta em seu c\u00e9rebro.<\/p>\n

Ela passou a conhecer seus vinte \u00e1lteres (4) pelo estilo art\u00edstico de cada um. Noble sofre “apag\u00f5es” de mem\u00f3ria, durante tr\u00eas ou quatro horas, todos os dias, e outra persona assume o comando de seu corpo. Depois de um transe (“apag\u00e3o”), Kim v\u00ea uma pintura nova ou altera\u00e7\u00f5es em um quadro que j\u00e1 havia come\u00e7ado a pintar e \u00e9 capaz de dizer quem esteve por l\u00e1. Ao ser perguntada sobre Bonnie, um dos \u00e1lteres, responde que est\u00e1 com saudades porque faz tempo que ela n\u00e3o “aparece”. Por\u00e9m, \u00e0s vezes, algum dos \u00e1lteres causa inc\u00f4modos. “Dentro de Kim” h\u00e1 Judy, uma t\u00edpica adolescente rebelde de 15 anos. Al\u00e9m das pinturas, Kim consegue transmitir mensagens por meio de bilhetes e recados verbais.<\/p>\n

O Transtorno dissociativo de identidade \u00e9 uma condi\u00e7\u00e3o mental onde um \u00fanico indiv\u00edduo demonstra caracter\u00edsticas de duas ou mais personalidades ou identidades distintas, cada uma com sua maneira de perceber e interagir com o meio. O dist\u00farbio \u00e9 um campo de pesquisa cheio de controv\u00e9rsias instigantes para a compreens\u00e3o do complexo funcionamento da mente humana. O fen\u00f4meno, ainda, \u00e9 mal compreendido pela ci\u00eancia. Especialistas afirmam que o dist\u00farbio \u00e9, geralmente, desencadeado por um trauma recorrente ocorrido na inf\u00e2ncia, principalmente o abuso sexual. Curioso \u00e9 que muitos especialistas acreditam que a DDI n\u00e3o existe, pois que a literatura m\u00e9dica sobre o tema \u00e9 pouco confi\u00e1vel. H\u00e1 m\u00e9dicos e psic\u00f3logos que acreditam que o dist\u00farbio n\u00e3o \u00e9 genu\u00edno – n\u00e3o passaria de fingimento de algu\u00e9m com uma mem\u00f3ria muito boa. Outros cr\u00eaem que a DDI \u00e9, na verdade, um estado semelhante ao hipn\u00f3tico, no qual as pessoas se comportam da maneira como acham que deveriam se comportar.<\/p>\n

Especialistas analisam o dist\u00farbio das m\u00faltiplas personalidades do ponto de vista biol\u00f3gico. Para tais profissionais, o stress traum\u00e1tico afeta a qu\u00edmica do c\u00e9rebro. Apesar de ser classificado como “transtorno mental”, a condi\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem rela\u00e7\u00e3o com a esquizofrenia, ao contr\u00e1rio do que acredita a maioria das pessoas. A grande maioria dos estudiosos n\u00e3o explica a epilepsia, as desordens gen\u00e9ticas e os desequil\u00edbrios neuroqu\u00edmicos. Outros apelam para a id\u00e9ia de possess\u00e3o demon\u00edaca [num passado, n\u00e3o t\u00e3o remoto, tal justificativa seria perfeitamente razo\u00e1vel]. Nessa \u00e9poca, te\u00f3logos elaboravam “rituais sociais”, apresentando bases que pareciam validar a sugest\u00e3o da possess\u00e3o demon\u00edaca. No contexto s\u00f3cio-cognitivo, essas cren\u00e7as eram tomadas por “corretas” e refor\u00e7adas pela tradi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

O tema se torna ainda mais relevante no Brasil, onde possu\u00edmos diversas religi\u00f5es que enfatizam os transes: esp\u00edritas, afro-brasileiros, evang\u00e9licos pentecostais e cat\u00f3licos carism\u00e1ticos. Al\u00e9m do valor cognitivo de se estudar e compreender melhor essa milenar viv\u00eancia dissociativa, deve-se ressaltar as implica\u00e7\u00f5es cl\u00ednicas. Faz-se mister a realiza\u00e7\u00e3o de um adequado diagn\u00f3stico diferencial dessas viv\u00eancias consideradas medi\u00fanicas, buscando distinguir quando se trata de uma viv\u00eancia religiosa n\u00e3o-patol\u00f3gica das situa\u00e7\u00f5es em que s\u00e3o manifesta\u00e7\u00f5es de psicopatologia dissociativa ou psic\u00f3tica. O Brasil, do come\u00e7o do s\u00e9culo, assistiu a in\u00fameras interpreta\u00e7\u00f5es da mediunidade, tamb\u00e9m relacionadas \u00e0 dissocia\u00e7\u00e3o, por\u00e9m, descontextualizando tais experi\u00eancias de seus aspectos culturais. A mediunidade foi descrita, quase invariavelmente, como sinal de psicopatologia. As an\u00e1lises feitas na mediunidade, apenas raramente, foram realizadas por pesquisadores com forma\u00e7\u00e3o psicol\u00f3gica.<\/p>\n

H\u00e1 tend\u00eancia, antiga e atual, em interpretar o fen\u00f4meno da mediunidade como um estado dissociativo. No contexto da mediunidade, discutiram-se as diferen\u00e7as conceituais entre “transe”, “possess\u00e3o” e “transe de possess\u00e3o”, sustentando que a “possess\u00e3o” n\u00e3o envolve um “transe” ou outra altera\u00e7\u00e3o de consci\u00eancia, mas uma doen\u00e7a pretensamente causada pela introje\u00e7\u00e3o de esp\u00edritos mal\u00e9volos na mente e no corpo de algu\u00e9m. No “transe de possess\u00e3o”, haveria uma altera\u00e7\u00e3o de consci\u00eancia induzida por esp\u00edritos, durante o qual o comportamento e a fala das entidades possuidoras poderiam ser observados. Algumas vezes, as entidades seriam benevolentes (como no caso dos m\u00e9diuns que “incorporam” seus “esp\u00edritos-guias”) e, em outras vezes, inoportunas (como no caso de esp\u00edritos mal\u00e9volos ou entidades nocivas que falam e agem pelo corpo dos m\u00e9diuns). O pesquisador Bourguignon utilizou o termo “transe” para se referir aos estados alterados de consci\u00eancia induzidos que n\u00e3o est\u00e3o relacionados \u00e0s id\u00e9ias culturais de possess\u00e3o. (5)<\/p>\n

Fa\u00e7amos algumas an\u00e1lises do ponto de vista psicol\u00f3gico do fen\u00f4meno “mediunidade” que, completas ou n\u00e3o, constituem importantes contribui\u00e7\u00f5es e \u00e0s quais devemos fazer refer\u00eancia. A pesquisa cient\u00edfica dos m\u00e9diuns e da mediunidade teve seu in\u00edcio organizado em 1882, com a funda\u00e7\u00e3o da Society for Psychical Research, em Londres. Dentre os membros da Society figuravam personalidades que seriam conhecidas como as fundadoras da Psicologia moderna, como Sigmund Freud, Carl Gustav Jung e William James. As pesquisas realizadas pelos membros da Society estiveram menos ligadas \u00e0s an\u00e1lises psicol\u00f3gicas dos m\u00e9diuns do que \u00e0 tentativa de constata\u00e7\u00e3o dos supostos feitos medi\u00fanicos, como a capacidade de provocar altera\u00e7\u00f5es f\u00edsicas no ambiente (deslocamento de objetos) e a capacidade de se comunicar com os esp\u00edritos de pessoas falecidas.<\/p>\n

Apesar de serem criticados por provocarem seus efeitos por meio de fraude, os m\u00e9diuns tamb\u00e9m mereceram an\u00e1lises menos desabonadoras. Nesse particular, a maioria dos membros da Society concordaria, com William James: “O que quero atestar imediatamente a seguir \u00e9 a presen\u00e7a – no meio de todos os ingredientes da farsa – de um conhecimento verdadeiramente supranormal. Entendo tal conhecimento, sendo aquele cuja origem n\u00e3o possa ser atribu\u00edda \u00e0s fontes ordin\u00e1rias de informa\u00e7\u00e3o – ou seja, os sentidos do sujeito. (6)<\/p>\n

Evoco aqui Theodore Flournoy, professor de Psicologia na Universidade de Genebra, que realizou as primeiras an\u00e1lises psicol\u00f3gicas dos m\u00e9diuns. Flournoy se preocupou, por exemplo, em inquirir a respeito da influ\u00eancia de condi\u00e7\u00f5es fisiol\u00f3gicas e mentais sobre a mediunidade e, inversamente, a influ\u00eancia da mediunidade na sa\u00fade org\u00e2nica e mental dos m\u00e9diuns; sob que circunst\u00e2ncias (se espontaneamente, se durante uma sess\u00e3o esp\u00edrita…) os m\u00e9diuns descobriram sua mediunidade; a import\u00e2ncia da mediunidade para a vida mental, religiosa e moral dos m\u00e9diuns; e as origens familiares da mediunidade. (7)<\/p>\n

Apesar de tamanho impacto exercido sobre a humanidade, ela tem sido praticamente ignorada pelos pesquisadores da \u00e1rea de sa\u00fade mental. Por\u00e9m, encontramos Pierre Janet, que teve forma\u00e7\u00e3o em psicologia e psiquiatria, apesar de pouco conhecido atualmente, mas amplamente reconhecido como o fundador das modernas vis\u00f5es sobre dissocia\u00e7\u00e3o. O estudo da mediunidade e do espiritismo ocupa relevante espa\u00e7o em sua pesquisa destinada ao estudo das “desagrega\u00e7\u00f5es psicol\u00f3gicas”, pois buscou perscrut\u00e1-las a partir de sujeitos que as apresentavam em seu mais alto grau (m\u00e9diuns). Apesar de considerar o espiritismo “uma das mais curiosas supersti\u00e7\u00f5es de nossa \u00e9poca”, afirmou ser este o precursor da psicologia experimental, assim como a astronomia e a qu\u00edmica come\u00e7aram atrav\u00e9s da astrologia e da alquimia.<\/p>\n

Dos estudiosos, citamos, tamb\u00e9m, William James que, ao lado de Freud, Piaget, Pavlov e Skinner, foi considerado um dos cinco psic\u00f3logos mais importantes de todos os tempos. A investiga\u00e7\u00e3o da mediunidade recebeu especial destaque de James, tendo realizado, por mais de duas d\u00e9cadas, pesquisas com uma das mais renomadas m\u00e9diuns do s\u00e9culo XIX, Leonore Piper. Considerava a possess\u00e3o medi\u00fanica uma forma natural e especial de personalidade alternativa em pessoas, muitas vezes, sem qualquer outro sinal \u00f3bvio de problemas mentais.<\/p>\n

Chamamos para dentro do debate Carl Gustav Jung, pois o seu interesse pela mediunidade j\u00e1 se manifestou em sua disserta\u00e7\u00e3o, publicada em 1902, para a obten\u00e7\u00e3o do t\u00edtulo de m\u00e9dico: “Sobre a Psicologia e a Patologia dos Fen\u00f4menos Chamados Ocultos”. Afirmava “com absoluta clareza que em todo movimento esp\u00edrita havia uma compuls\u00e3o inconsciente para fazer com que o inconsciente chegasse \u00e0 consci\u00eancia”. Aponta duas raz\u00f5es pelas quais “os conte\u00fados inconscientes se manifestem na forma de personifica\u00e7\u00f5es (esp\u00edritos)”: porque esta sempre foi a forma tradicional de compensa\u00e7\u00e3o inconsciente e porque \u00e9 dif\u00edcil provar, com certeza, que n\u00e3o se trate realmente de esp\u00edritos. Por outro lado, tamb\u00e9m diz ser muito dif\u00edcil, sen\u00e3o imposs\u00edvel, a prova de que se trate realmente de esp\u00edritos.<\/p>\n

A rigor, para James e Jung: a mediunidade n\u00e3o \u00e9 necessariamente patol\u00f3gica; teria origem no inconsciente do m\u00e9dium, mas n\u00e3o foi exclu\u00edda a possibilidade de uma origem paranormal, inclusive a real comunica\u00e7\u00e3o de um esp\u00edrito desencarnado e ambos refor\u00e7am a necessidade de maiores estudos. Por\u00e9m nestes apontamentos o que \u00e9 digno de nota \u00e9 o fato de a mediunidade ter sido objeto de intensas pesquisas que n\u00e3o levaram a uma teoria \u00fanica e, mesmo assim, os estudos terem sido interrompidos. Num sentido “kuhniano”, n\u00e3o havia, ainda, chegado a um paradigma maduro e aceito, consensualmente, pelo meio cient\u00edfico. Outro aspecto relevante s\u00e3o as declara\u00e7\u00f5es dos pesquisadores discutidos, enfatizando a import\u00e2ncia que a investiga\u00e7\u00e3o e o melhor entendimento das viv\u00eancias, tidas como medi\u00fanicas, t\u00eam para a explora\u00e7\u00e3o da mente humana.<\/p>\n

A mediunidade n\u00e3o \u00e9 a causa prim\u00e1ria dos desequil\u00edbrios org\u00e2nicos e psicol\u00f3gicos. Ela desempenha papel essencial no estabelecimento da base experimental da ci\u00eancia esp\u00edrita e nas atividades dos centros esp\u00edritas. Qualquer pessoa apta a receber ou a transmitir comunica\u00e7\u00f5es dos Esp\u00edritos \u00e9, por isso mesmo, m\u00e9dium, quaisquer que sejam o modo empregado e o grau de desenvolvimento da faculdade, desde a simples influ\u00eancia oculta at\u00e9 a produ\u00e7\u00e3o dos mais ins\u00f3litos fen\u00f4menos. T\u00eam-se visto pessoas, inteiramente, incr\u00e9dulas ficarem espantadas de escrever [mediunicamente] a seu mau grado, enquanto que crentes sinceros n\u00e3o o conseguem, o que prova que essa faculdade se prende a uma disposi\u00e7\u00e3o org\u00e2nica. A mediunidade \u00e9 a faculdade especial que certas pessoas possuem para servir de intermedi\u00e1rias entre os Esp\u00edritos e os homens. Ela tem origem org\u00e2nica, e independe da condi\u00e7\u00e3o moral do m\u00e9dium; de suas cren\u00e7as; e\/ou de seu desenvolvimento intelectual. Quando existe o princ\u00edpio, o g\u00e9rmen de uma faculdade, esta se manifesta sempre por sinais inequ\u00edvocos.<\/p>\n

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Jorge Hessen ]
\nJornalista, professor e historiador (licenciado pela Unb) articulista e palestrante<\/p>\n

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FONTES:<\/p>\n

1 Os norte-americanos atualmente denominam o transtorno de personalidade m\u00faltipla de “Dissociative Identity Disorder” (desordem dissociativa de identidade-DDI)
\n2 Spanos, N.J.: Multiple identityenactments and multiple personalitydisorder: a sociocognitive perspective.Psychological Bulletin, 116(1), 143-165,1994
\n3 O termo “esquizofrenia” vem das ra\u00edzes das palavras “mente dividida”, mas refere-se mais \u00e0 uma fratura no funcionamento normal do c\u00e9rebro do que da personalidade.
\n4 termo usado pelos especialistas para definir v\u00e1rias personalidades
\n5 BOURGUIGNON, E. (1989). Multiple personality, possession trance, and psychic unity of mankind. Ethos, 17, 371-384.
\n6 ZANGARI, W. . Estudos Psicol\u00f3gicos da Mediunidade: Uma breve revis\u00e3o. In: 3\u00ba Semin\u00e1rio de Psicologia e Senso Religioso, 1999, S\u00e3o Paulo. Caderno do 3\u00ba Semin\u00e1rio de Psicologia e Senso Religioso. S\u00e3o Paulo: 3\u00ba Semin\u00e1rio de Psicologia e Senso Religioso, 1999. v. 1. p. 94-102.
\n7 Flournoy, Theodore . Spiritism and Psychology. New York: Harper & Brother Publishers, 1911, pg 33<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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