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{"id":2707,"date":"2011-11-29T12:26:52","date_gmt":"2011-11-29T12:26:52","guid":{"rendered":"http:\/\/aela.pt\/?p=2707"},"modified":"2011-11-29T12:42:47","modified_gmt":"2011-11-29T12:42:47","slug":"sala-repleta%e2%80%a6-casa-deserta","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/aela.pt\/sala-repleta%e2%80%a6-casa-deserta","title":{"rendered":"Sala repleta\u2026 casa deserta."},"content":{"rendered":"

Gilberto Gil tem uma can\u00e7\u00e3o que diz:\u00a0\u201cTanta gente!\u2026 E estava tudo vazio. Tanta gente!\u2026 E o meu cantar t\u00e3o sozinho.\u201d<\/p>\n

O que teria isso a ver com o cotidiano dos grupos esp\u00edritas na atualidade?\u2026 Muita coisa!\u2026\"\"<\/a><\/p>\n

Em Casas equivocadamente agigantadas, equipes trabalham por turno e mal se conhecem, pessoas viram n\u00fameros e o velho e essencial acolhimento que come\u00e7aria \u201cdentro de casa\u201d acaba se perdendo em meio \u00e0 distribui\u00e7\u00e3o de senhas para o passe e outras novidades em nome da organiza\u00e7\u00e3o. A preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 atender e impressionar bem aos que chegam, aos que vem\u00a0de fora. Enquanto isso, no interior dos grupos, quanta gente sofrendo de solid\u00e3o acompanhada\u2026 Minguando afetivamente!<\/p>\n

Importante avaliar como tem sido a nossa rela\u00e7\u00e3o com os companheiros\u00a0de dentro, no cotidiano institucional esp\u00edrita. Conseguimos perceber seu olhar mais triste nesse ou naquele dia? Quando desaparecem por algum tempo, o nosso primeiro pensamento \u00e9 de censura ou preocupa\u00e7\u00e3o? Passa pela nossa cabe\u00e7a que possam estar atravessando uma fase dif\u00edcil e, em caso afirmativo, nos mobilizamos para ampar\u00e1-los? Aos que retornam ap\u00f3s um per\u00edodo de aus\u00eancia, a manifesta\u00e7\u00e3o tem sido de acolhimento e alegria ou de cobran\u00e7a?<\/p>\n

Ah, as tais cobran\u00e7as\u2026 Das piadinhas sarc\u00e1sticas e olhares enviesados ao dedo em riste, vale tudo para manter o\u00a0\u201cbom andamento das atividades, em nome de Jesus\u201d\u2026\u00a0Por\u00e9m, vale a pena pensar se tem sido oferecido afeto, compreens\u00e3o e solidariedade na mesma medida em que se cobra.<\/p>\n

Favorecidos por regras mon\u00e1sticas que inibem a espontaneidade e a afetividade entre os trabalhadores, os grupos acabam resvalando para o extremismo.\u00a0\u201cO silencio \u00e9 uma prece\u201d\u2026\u00a0Antes, durante e depois das reuni\u00f5es. Ignora-se que onde n\u00e3o h\u00e1 espa\u00e7o para di\u00e1logo e autenticidade n\u00e3o pode haver uma rela\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel e verdadeira. Assim, vestindo a armadura do formalismo que afasta – em lugar da naturalidade que aproxima – temos nos tornado meros tarefeiros, cada vez mais robotizados e indiferentes. Sem perceber, em vez de\u00a0estar\u00a0uns com os outros temos apenas\u00a0passado uns pelos outros, como se as pessoas fizessem parte dos m\u00f3veis e utens\u00edlios da Casa Esp\u00edrita.<\/p>\n

Muito comum entrar no grupo, assinar a lista de frequ\u00eancia (uma esp\u00e9cie sutil de folha de ponto para esp\u00edritas) e ligar no autom\u00e1tico. A preocupa\u00e7\u00e3o em ser impec\u00e1vel sobrep\u00f5e-se ent\u00e3o ao\u00a0importar-se com. \u00c9 que andamos muito ocupados em ser perfeitos. Mesmo que ser perfeito signifique apegar-se a detalhes \u00ednfimos e apontar a imperfei\u00e7\u00e3o alheia para colocar em destaque a pretensa superioridade que ainda estamos longe de possuir\u2026 Quanta ilus\u00e3o!<\/p>\n

Se o companheiro procura ajuda, l\u00e1 vem o julgamento implac\u00e1vel impl\u00edcito na \u201creceitinha de bolo\u201d:\u00a0Prece, \u00e1gua fluidificada, redobrar a vigil\u00e2ncia\u2026\u00a0Com direito, \u00e9 claro, a sorrisinho paternalista e tapinha nas costas. Dali cada qual pro seu lado e a c\u00f4moda sensa\u00e7\u00e3o de dever cumprido, sem que tenhamos, entretanto, caminhado um mil\u00edmetro sequer em dire\u00e7\u00e3o \u00e0s reais necessidades do outro. Sem contar que, convenhamos, numa quase ditadura da pseudo-santidade como crit\u00e9rio de \u201cpromo\u00e7\u00e3o\u201d a trabalhador esp\u00edrita, raros s\u00e3o os que t\u00eam coragem de expor suas dificuldades, por mais que estejam passando o p\u00e3o que o diabo amassou. Afinal, reza a lenda que esp\u00edrita\u00a0n\u00e3o pode\u00a0estar sujeito aos problemas existenciais inerentes aos \u201creles mortais\u201d, como stress, depress\u00e3o, frustra\u00e7\u00e3o amorosa ou coisa que o valha. Da\u00ed o receio de se abrir, pois mostrar alguma fragilidade pode significar perda de credibilidade e exclus\u00e3o dos trabalhos, pode render o estigma indigesto de obsediado.<\/p>\n

Some-se a tudo isso o fato que, embora esp\u00edritas, a maioria de n\u00f3s tem vivido na pr\u00e1tica como bons materialistas. Interagindo numa sociedade altamente competitiva, temos sido sutilmente seduzidos pelo sup\u00e9rfluo, em detrimento do essencial. O objetivo primordial da vida passou a ser o sucesso profissional, social e financeiro, que inclui produzir, consumir e ostentar (desde t\u00edtulos acad\u00eamicos e profissionais a bens materiais). Mas ser \u201cbem sucedido\u201d d\u00e1 muito trabalho. Os in\u00fameros cursos, viagens e horas extras \u00e0 noite, fins de semana e feriados, somados \u00e0 necessidade exacerbada de\u00a0ter, tomam-nos muito tempo. Ent\u00e3o os compromissos espirituais deixam de ser prioridade. V\u00e3o sendo adiados ou assumidos pela metade, encaixados nas\u00a0sobras\u00a0de tempo que restam de tudo o que \u00e9 material e \u201curgente.\u201d Passa-se ent\u00e3o a ir \u00e0 Casa Esp\u00edrita quando d\u00e1\u2026 S\u00f3 pra bater o ponto\u2026 E de prefer\u00eancia \u201ccorrendinho,\u201d como quem d\u00e1 um pulinho no supermercado mais pr\u00f3ximo s\u00f3 pra suprir uma ou outra coisa que est\u00e1 em falta na despensa. Nem bem acabou o\u00a0\u201cassim seja\u201d\u00a0e as pessoas j\u00e1 saem feito foguete para\u00a0\u201clevar ou buscar Fulaninho e Beltraninha n\u00e3o sei onde\u201d\u2026 Ou para compromissos que poderiam tranquilamente ser agendados em outra data.<\/p>\n

Ora, quanto mais superficial a conviv\u00eancia, mais frieza nas rela\u00e7\u00f5es. Passamos ent\u00e3o a nos esbarrar na Institui\u00e7\u00e3o, n\u00e3o como irm\u00e3os, mas como meros\u00a0colegas de trabalho; a viver uma vida paralela fora do Grupo Esp\u00edrita, com um c\u00edrculo de rela\u00e7\u00f5es \u00e0 parte, onde dificilmente h\u00e1 lugar para os companheiros de ideal.<\/p>\n

Em que v\u00e3o escuro do preciosismo doutrin\u00e1rio e do igrejismo teremos perdido a sensibilidade, o prazer de estar juntos, os la\u00e7os de amizade que extrapolavam os muros da Casa Esp\u00edrita? Em que lugar do tempo foram parar as gostosas confraterniza\u00e7\u00f5es extra-reuni\u00f5es\u2026 Os agrad\u00e1veis bate-papos ap\u00f3s as atividades\u2026 A amizade parceira que se estendia para os programas de lazer em comum\u2026 O olhar atento que detectava quando esse ou aquele amigo n\u00e3o estava bem\u2026 O interesse verdadeiro pelo bem-estar uns dos outros?\u2026\u00a0 Talvez seja mais f\u00e1cil culpar a correria e o medo da viol\u00eancia dos dias atuais – alegando que \u00e9 perigoso chegar tarde em casa ou pretextando falta de tempo ou pretextando \u201ca a ante os \u201c? – do que responder honestamente a essas perguntas, mas uma coisa \u00e9 ineg\u00e1vel:\u00a0Coragem \u00e9 quest\u00e3o de f\u00e9, e tempo \u00e9 quest\u00e3o de prioridade.<\/p>\n

E s\u00e3o tantos os irm\u00e3os que reclamam aten\u00e7\u00e3o especial\u2026 Companheiros solit\u00e1rios para os quais os fins de semana s\u00e3o intermin\u00e1veis e que, se acolhidos, com certeza se sentiriam muito melhor!\u2026 Companheiros em processos reencarnat\u00f3rios dif\u00edceis ou em per\u00edodos de crise existencial, para os quais faria toda a diferen\u00e7a uma conversa amorosa, a presen\u00e7a amiga naquele momento crucial ou a festinha surpresa de anivers\u00e1rio. Celebrar gente \u00e9 trabalhar a auto-estima individual e coletiva. Quando as pessoas se sentem valorizadas, quando s\u00e3o envolvidas em ambiente de carinho, alegria e leveza, todo o grupo se torna mais harm\u00f4nico, feliz e produtivo.<\/p>\n

\u201cEsp\u00edritas,\u00a0amai-vos\u00a0e instru\u00ed-vos!\u201d\u00a0– Recomendou o Esp\u00edrito de Verdade. A constru\u00e7\u00e3o da frase sinaliza, clara e pedagogicamente, para a a\u00e7\u00e3o priorit\u00e1ria. Teoria j\u00e1 temos de sobra. Agora \u00e9 aplic\u00e1-la no cotidiano das rela\u00e7\u00f5es. \u00c9 avaliar com honestidade at\u00e9 que ponto ser impec\u00e1vel, indispens\u00e1vel e PHD em Espiritismo tem sido mais importante do que\u00a0ser irm\u00e3o.<\/p>\n

\u201cReconhecereis os meus disc\u00edpulos por muito se amarem\u201d\u00a0\u2013 afirmou Jesus. Neste momento \u00e9 imperioso resgatar a nossa identidade de seguidores sinceros do Mestre, buscando interagir com sinceridade e companheirismo. Como distribuir aos que chegam o afeto, o aconchego e a toler\u00e2ncia que sequer conseguimos construir entre n\u00f3s, companheiros de caminhada e de ideal?<\/p>\n

Repensemos. Continuar a brincar de ser fraternos, alimentando a dist\u00e2ncia entre o discurso e a pr\u00e1tica da leg\u00edtima fraternidade, \u00e9 um enorme desservi\u00e7o a nossa pr\u00f3pria evolu\u00e7\u00e3o e felicidade. O mundo espiritual tem nos alertado que das boas inten\u00e7\u00f5es de te\u00f3ricos e indiferentes esp\u00edritos-esp\u00edritas o umbral j\u00e1 est\u00e1 cheio\u2026 E os hospitais das col\u00f4nias espirituais tamb\u00e9m!.. Muito embora – pra sorte nossa – em casos de extrema pobreza e vulnerabilidade espiritual a Miseric\u00f3rdia Divina nunca negue licen\u00e7a pra mais um puxadinho.<\/p>\n

*Joana Abranches – Assistente Social, escritora e presidente da Sociedade\u00a0Esp\u00edrita Amor Fraterno –\u00a0 Vit\u00f3ria \u2013 ES \u2013joanaabranches@gmail.com\u00a0\u2013\u00a0amorefraterno@gmail.com<\/p>\n

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Fonte:\u00a0http:\/\/artigosetextos.tumblr.com\/post\/12931155030\/sala-repleta-casa-deserta<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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