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{"id":1208,"date":"2011-05-24T15:32:44","date_gmt":"2011-05-24T15:32:44","guid":{"rendered":"http:\/\/aela.pt\/?p=1208"},"modified":"2011-05-24T15:32:44","modified_gmt":"2011-05-24T15:32:44","slug":"reencarnacao-e-evolucao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/aela.pt\/reencarnacao-e-evolucao","title":{"rendered":"Reencarna\u00e7\u00e3o e Evolu\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"

“Cada encarna\u00e7\u00e3o encontra, na alma que recome\u00e7a vida nova, uma cultura particular, aptid\u00f5es e aquisi\u00e7\u00f5es mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimila\u00e7\u00e3o; por isso dizia Plat\u00e3o: \u201cAprender \u00e9 recordar-se!\u201d\"\"<\/a><\/p>\n

Nossa ternura espont\u00e2nea por certos seres deste mundo explica-se facilmente. J\u00e1 os hav\u00edamos conhecido, em outros tempos, j\u00e1 os encontr\u00e1ramos. Quantos esposos, quantos amantes n\u00e3o t\u00eam sido unidos por in\u00fameras exist\u00eancias, percorridas dois a dois! Seu amor \u00e9 indestrut\u00edvel, porque o amor \u00e9 a for\u00e7a das for\u00e7as, o v\u00ednculo supremo que nada pode destruir.<\/p>\n

As condi\u00e7\u00f5es da reencarna\u00e7\u00e3o n\u00e3o permitem que nossas situa\u00e7\u00f5es rec\u00edprocas se invertam; quase sempre se conservam os graus respectivos de parentesco. Algumas vezes, em caso de impossibilidade, um filho poder\u00e1 vir a ser o irm\u00e3o mais novo do seu pai de outros tempos, a m\u00e3e poder\u00e1 renascer irm\u00e3 mais velha do filho. Em casos excepcionais, e somente a pedido dos interessados, podem inverter-se as situa\u00e7\u00f5es. Os sentimentos de delicadeza, de dignidade, de m\u00fatuo respeito que sentimos na Terra n\u00e3o podem ser desconhecidos no mundo espiritual. Para sup\u00f4-lo, \u00e9 preciso ignorar a natureza das leis que regem a evolu\u00e7\u00e3o das almas!<\/p>\n

O Esp\u00edrito adiantado, cuja liberdade aumenta na raz\u00e3o direta da sua eleva\u00e7\u00e3o, escolhe o meio onde quer renascer, ao passo que o Esp\u00edrito inferior \u00e9 impelido por uma for\u00e7a misteriosa a que obedece instintivamente; mas todos s\u00e3o protegidos, aconselhados, amparados na passagem da vida do espa\u00e7o para a exist\u00eancia terrestre, mais penosa, mais tem\u00edvel que a morte.<\/p>\n

A uni\u00e3o da alma com o corpo efetua-se por meio do inv\u00f3lucro flu\u00eddico, o perisp\u00edrito, de que muitas vezes temos falado. Sutil por sua natureza, vai ele servir de la\u00e7o entre o Esp\u00edrito e a mat\u00e9ria. A alma est\u00e1 presa ao g\u00e9rmen por esse \u201cmediador pl\u00e1stico\u201d, que vai retrair-se, condensar-se cada vez mais, atrav\u00e9s das fases progressivas da gesta\u00e7\u00e3o, e formar o corpo f\u00edsico. Desde a concep\u00e7\u00e3o at\u00e9 o nascimento, a fus\u00e3o opera-se lentamente, fibra por fibra, mol\u00e9cula por mol\u00e9cula. Pelo afluxo crescente dos elementos materiais e da for\u00e7a vital fornecidos pelos genitores, os movimentos vibrat\u00f3rios do perisp\u00edrito da crian\u00e7a v\u00e3o diminuir e restringirem-se, ao mesmo tempo em que as faculdades da alma, a mem\u00f3ria, a consci\u00eancia esvaem-se e aniquilam-se. \u00c9 a essa redu\u00e7\u00e3o das vibra\u00e7\u00f5es flu\u00eddicas do perisp\u00edrito, \u00e0 sua oclus\u00e3o na carne que se deve atribuir a perda da mem\u00f3ria das vidas passadas. Um v\u00e9u cada vez mais espesso envolve a alma e apaga-lhe as radia\u00e7\u00f5es interiores. Todas as impress\u00f5es da sua vida celeste e do seu longo passado volvem \u00e0s profundezas do inconsciente e a emers\u00e3o s\u00f3 se realiza nas horas de exterioriza\u00e7\u00e3o ou por ocasi\u00e3o da morte, quando o Esp\u00edrito, recuperando a plenitude dos seus movimentos vibrat\u00f3rios, evoca o mundo adormecido das suas recorda\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

O papel do duplo flu\u00eddico \u00e9 consider\u00e1vel; explica, desde o nascimento at\u00e9 a morte, todos os fen\u00f4menos vitais. Possuindo em si os vest\u00edgios indel\u00e9veis de todos os estados do ser, desde a sua origem, comunica-lhe a impress\u00e3o, as linhas essenciais ao g\u00e9rmen material. Eis a\u00ed a chave dos fen\u00f4menos embriog\u00eanicos.<\/p>\n

O perisp\u00edrito, durante o per\u00edodo de gesta\u00e7\u00e3o, impregna-se de fluido vital e materializa-se o bastante para tornar-se o regulador da energia e o suporte dos elementos fornecidos pelos genitores; constitui, assim, uma esp\u00e9cie de esbo\u00e7o, de rede flu\u00eddica permanente, atrav\u00e9s da qual passar\u00e1 a corrente de mat\u00e9ria que destr\u00f3i e reconstitui sem cessar, durante a vida, o organismo terrestre; ser\u00e1 a arma\u00e7\u00e3o invis\u00edvel que sustenta interiormente a<\/p>\n

est\u00e1tua humana. Gra\u00e7as a ele, a individualidade e a mem\u00f3ria conservar-se-\u00e3o no plano f\u00edsico, apesar das vicissitudes da parte mut\u00e1vel e m\u00f3vel do ser, e assegurar\u00e3o, do mesmo modo, a lembran\u00e7a dos fatos da exist\u00eancia presente, recorda\u00e7\u00f5es cujo encadeamento, do ber\u00e7o \u00e0 cova, fornece-nos a certeza \u00edntima da nossa identidade.<\/p>\n

A incorpora\u00e7\u00e3o da alma n\u00e3o \u00e9, pois, subit\u00e2nea, como o afirmam certas doutrinas; \u00e9 gradual e s\u00f3 se completa e se torna definitiva \u00e0 sa\u00edda da vida uterina. Nesse momento, a mat\u00e9ria encerra completamente o Esp\u00edrito, que dever\u00e1 vivific\u00e1-la pela a\u00e7\u00e3o das faculdades adquiridas. Longo ser\u00e1 o per\u00edodo de desenvolvimento durante o qual a alma se ocupar\u00e1 em p\u00f4r \u00e0 sua fei\u00e7\u00e3o o novo inv\u00f3lucro, em acomod\u00e1-lo \u00e0s suas necessidades, em fazer dele um instrumento capaz de manifestar-lhe as pot\u00eancias \u00edntimas; mas, nessa obra, ser\u00e1 coadjuvada por um Esp\u00edrito preposto \u00e0 sua guarda, que cuida dela, a inspira e guia em todo o percurso da sua peregrina\u00e7\u00e3o terrestre. Todas as noites, durante o sono, muitas vezes at\u00e9 de dia, o Esp\u00edrito, no per\u00edodo infantil, desprende-se da forma carnal, volve ao espa\u00e7o, a haurir for\u00e7as e alentos para, em seguida, tornar a descer ao inv\u00f3lucro e prosseguir o penoso curso da exist\u00eancia.<\/p>\n

Antes de novamente entrar em contacto com a mat\u00e9ria e come\u00e7ar nova carreira, o Esp\u00edrito tem, dissemos, de escolher o meio onde vai renascer para a vida terrestre; mas essa escolha \u00e9 limitada, circunscrita, determinada por causas m\u00faltiplas. Os antecedentes do ser, suas d\u00edvidas morais, suas afei\u00e7\u00f5es, seus m\u00e9ritos e dem\u00e9ritos, o papel que est\u00e1 apto para desempenhar, todos esses elementos interv\u00eam na orienta\u00e7\u00e3o da vida em preparo; da\u00ed a prefer\u00eancia por uma ra\u00e7a, tal na\u00e7\u00e3o, tal fam\u00edlia. As almas terrestres que havemos amado atraem-nos; os la\u00e7os do passado reatam-se em filia\u00e7\u00f5es, alian\u00e7as, amizades novas. Os pr\u00f3prios lugares exercem sobre n\u00f3s a sua misteriosa sedu\u00e7\u00e3o e \u00e9 raro que o destino n\u00e3o nos reconduza muitas vezes \u00e0s regi\u00f5es onde j\u00e1 vivemos, amamos, sofremos. Os \u00f3dios s\u00e3o for\u00e7as tamb\u00e9m que nos aproximam dos nossos inimigos de outrora para apagarmos, com melhores rela\u00e7\u00f5es, inimizades antigas. Assim, tornamos a encontrar em nosso caminho a maior parte daqueles que constitu\u00edram nossa alegria ou fizeram nossos tormentos. Sucede o mesmo com a ado\u00e7\u00e3o de uma classe social, com as condi\u00e7\u00f5es de ambiente e educa\u00e7\u00e3o, com os privil\u00e9gios da fortuna ou da sa\u00fade, com as mis\u00e9rias da pobreza. Todas essas causas t\u00e3o variadas, t\u00e3o complexas, v\u00e3o combinar-se para assegurar ao novo encarnado as satisfa\u00e7\u00f5es, as vantagens ou as prova\u00e7\u00f5es que conv\u00eam ao seu grau de evolu\u00e7\u00e3o, aos seus m\u00e9ritos ou \u00e0s suas faltas e \u00e0s d\u00edvidas contra\u00eddas por ele.<\/p>\n

Dito isso, compreender-se-\u00e1 qu\u00e3o dif\u00edcil \u00e9 a escolha. Por isso, na maioria das vezes ela nos \u00e9 inspirada pelas Intelig\u00eancias diretoras, ou, ent\u00e3o, em proveito nosso, h\u00e3o de elas pr\u00f3prias faz\u00ea-lo, se n\u00e3o possuirmos o discernimento necess\u00e1rio para adotar com toda a sabedoria e previd\u00eancia os meios mais eficazes para ativarem a nossa evolu\u00e7\u00e3o e expurgarem o nosso passado.<\/p>\n

Todavia, o interessado tem sempre a liberdade de aceitar ou procrastinar a hora das repara\u00e7\u00f5es inelut\u00e1veis. No momento de se ligar a um g\u00e9rmen humano, quando a alma possui ainda toda a sua lucidez, o seu Guia desenrola diante dela o panorama da exist\u00eancia que a espera; mostra-lhe os obst\u00e1culos e os males de que ser\u00e1 eri\u00e7ada, faz-lhe compreender a utilidade desses obst\u00e1culos e desses males para desenvolver-lhe as virtudes ou libert\u00e1-la dos seus v\u00edcios. Se a prova lhe parecer demasiado rude, se n\u00e3o se sentir suficientemente armado para afront\u00e1-la, \u00e9 l\u00edcito ao Esp\u00edrito diferir-lhe a data e procurar uma vida transit\u00f3ria que lhe aumente as for\u00e7as morais e a vontade.<\/p>\n

Na hora das resolu\u00e7\u00f5es supremas, antes de tornar a descer \u00e0 carne, o Esp\u00edrito percebe, atinge o sentido geral da vida que vai come\u00e7ar, ela lhe aparece nas suas linhas principais, nos seus fatos culminantes, modific\u00e1veis sempre, entretanto, por sua a\u00e7\u00e3o pessoal e pelo uso do seu livre-arb\u00edtrio; porque a alma \u00e9 senhora dos seus atos; mas, desde que ela se decidiu, desde que o la\u00e7o se d\u00e1 e a incorpora\u00e7\u00e3o se debuxa, tudo se apaga, esvai-se tudo. A exist\u00eancia vai desenrolar-se com todas as suas conseq\u00fc\u00eancias previstas, aceitas, desejadas, sem que nenhuma intui\u00e7\u00e3o do futuro subsista na consci\u00eancia normal do ser encarnado. O<\/p>\n

Tem\u00edveis s\u00e3o certas atra\u00e7\u00f5es para as almas que procuram as condi\u00e7\u00f5es de um renascimento, por exemplo, as fam\u00edlias de alco\u00f3licos, de devassos, de dementes. Como conciliar a no\u00e7\u00e3o de justi\u00e7a com a encarna\u00e7\u00e3o dos seres em tais meios? N\u00e3o h\u00e1 a\u00ed, em jogo, raz\u00f5es ps\u00edquicas profundas e latentes e n\u00e3o s\u00e3o as causa f\u00edsicas apenas uma apar\u00eancia? Vimos que a lei de afinidade aproxima os seres similares. Um passado de culpas arrasta a alma atrasada para grupos que apresentam analogias com o seu pr\u00f3prio estado flu\u00eddico e mental, estado que ela criou com os seus pensamentos e a\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

 <\/p>\n

N\u00e3o h\u00e1, nesses problemas, nenhum lugar para a arbitrariedade ou para o acaso. \u00c9 o mau uso prolongado de seu livre-arb\u00edtrio, a procura constante de resultados ego\u00edstas ou mal\u00e9ficos que atrai a alma para genitores semelhantes a si. Eles fornecer-lhe-\u00e3o materiais em harmonia com o seu organismo flu\u00eddico, impregnados das mesmas tend\u00eancias grosseiras, pr\u00f3prios para a manifesta\u00e7\u00e3o dos mesmos apetites, dos mesmos desejos. Abrir- se-\u00e1 nova exist\u00eancia, novo degrau de queda para o v\u00edcio e para a criminalidade. E a descida para o abismo.<\/p>\n

Senhora do seu destino, a alma tem de sujeitar-se ao estado de coisas que preparou, que escolheu. Todavia, depois de haver feito de sua consci\u00eancia um antro tenebroso, um covil do mal, ter\u00e1 de transform\u00e1-lo em templo de luz. As faltas acumuladas far\u00e3o nascer sofrimentos mais vivos; suceder-se-\u00e3o mais penosas, mais dolorosas as encarna\u00e7\u00f5es; o c\u00edrculo de ferro apertar-se-\u00e1 at\u00e9 que a alma, triturada pela engrenagem das causas e dos efeitos que houver criado, compreender\u00e1 a necessidade de reagir contra suas tend\u00eancias, de vencer suas ruins paix\u00f5es e de mudar de caminho. Desde esse momento, por pouco que o arrependimento a sensibilize, sentir\u00e1 nascer em si for\u00e7as, impuls\u00f5es novas que a levar\u00e3o para meios mais adequados \u00e0 sua obra de repara\u00e7\u00e3o, de renova\u00e7\u00e3o, e passo a passo ir\u00e1 fazendo progressos. Raios e efl\u00favios penetrar\u00e3o na alma arrependida e enternecida, aspira\u00e7\u00f5es desconhecidas, necessidades de a\u00e7\u00e3o \u00fatil e de dedica\u00e7\u00e3o h\u00e3o de despertar nela. A lei de atra\u00e7\u00e3o, que a impelia pa ra as \u00faltimas camadas sociais, reverter\u00e1 em seu benef\u00edcio e tornar-se-\u00e1 o instrumento da sua regenera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Entretanto, n\u00e3o ser\u00e1 sem custo que ela se levantar\u00e1; a ascens\u00e3o n\u00e3o prosseguir\u00e1 sem dificuldades. As faltas e os erros cometidos repercutem como causas de obstru\u00e7\u00e3o nas vias futuras e o esfor\u00e7o ter\u00e1 de ser tanto mais en\u00e9rgico e prolongado quanto mais pesadas forem as responsabilidades, quanto mais extenso tiver sido o per\u00edodo de resist\u00eancia e obstina\u00e7\u00e3o no mal. Na escabrosa e \u00edngreme subida, o passado dominar\u00e1 por muito<\/p>\n

tempo o presente e o seu peso far\u00e1 vergar mais de uma vez os ombros do caminhante; mas, do Alto, m\u00e3os piedosas estender-se- \u00e3o para ele e ajud\u00e1-lo-\u00e3o a transpor as passagens mais escarpadas. \u201cH\u00e1 mais alegria no C\u00e9u por um pecador que se arrepende do que por cem justos que perseveram.\u201d O nosso futuro est\u00e1 em nossas m\u00e3os e as nossas facilidades para o bem aumentam na raz\u00e3o direta dos nossos esfor\u00e7os para o praticarmos”.<\/p>\n

L\u00e9on Denis<\/p>\n

Livro: O Problema do Ser, do Destino e da Dor.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

“Cada encarna\u00e7\u00e3o encontra, na alma que recome\u00e7a vida nova, uma cultura particular, aptid\u00f5es e aquisi\u00e7\u00f5es mentais que explicam sua facilidade para o trabalho e seu poder de assimila\u00e7\u00e3o; por isso dizia Plat\u00e3o: \u201cAprender \u00e9 recordar-se!\u201d Nossa ternura espont\u00e2nea por certos seres deste mundo explica-se facilmente. J\u00e1 os hav\u00edamos conhecido, em outros tempos, j\u00e1 os encontr\u00e1ramos.…<\/p>\n","protected":false},"author":11,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":[],"categories":[1],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1208"}],"collection":[{"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/11"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=1208"}],"version-history":[{"count":6,"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1208\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1215,"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/1208\/revisions\/1215"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=1208"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=1208"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/aela.pt\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=1208"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}