Os t\u00edtulos anteriores da Colec\u00e7\u00e3o s\u00e3o NOSSO LAR, OS MENSAGEIROS, MISSION\u00c1RIOS DA LUZ, OBREIROS DA VIDA ETERNA, NO MUNDO MAIOR, LIBERTA\u00c7\u00c3O e ENTRE A TERRA E O C\u00c9U.<\/p>\n
<\/strong>NOS DOM\u00cdNIOS DA MEDIUNIDADE est\u00e1 dividido em 30 cap\u00edtulos de que citamos alguns t\u00edtulos:<\/p>\n RAIOS, ONDAS, M\u00c9DIUNS, MENTES – ESTUDANDO A MEDIUNIDADE – ASSIMILA\u00c7\u00c3O DE CORRENTES MENTAIS – PSICOFONIA CONSCIENTE – PSICOFONIA SON\u00c2MBULA – POSSESS\u00c3O – SONAMBULISMO TORTURADO – DESDOBRAMENTO EM SERVI\u00c7O – CLARIVID\u00caNCIA E CLARIAUDI\u00caNCIA – PENSAMENTO E MEDIUNIDADE – FOR\u00c7AS VICIADAS – MANDATO MEDI\u00daNICO – SERVI\u00c7O DE PASSES – DOMINA\u00c7\u00c3O TELEP\u00c1TICA – MEDIUNIDADE E ORA\u00c7\u00c3O \u2013 FASCINA\u00c7\u00c3O – LUTA EXPIAT\u00d3RIA – EM TORNO DA FIXA\u00c7\u00c3O MENTAL – ANOTA\u00c7\u00d5ES EM SERVI\u00c7O.<\/p>\n O Esp\u00edrito Emmanuel<\/em> transmite, em jeito de pref\u00e1cio, o seguinte:<\/p>\n <\/p>\n – \u00abA Ci\u00eancia do s\u00e9culo XX, estudando a constitui\u00e7\u00e3o da mat\u00e9ria, caminha de surpresa a surpresa, renovando aspectos de sua conceitua\u00e7\u00e3o milenar.<\/p>\n \u00abN\u00e3o obstante a teoria de Leucipo, o mentor de Dem\u00f3crito, o qual, quase cinco s\u00e9culos antes do Cristo, considerava todas as coisas formadas de part\u00edculas infinitesimais (\u00e1tomos), em constante movimenta\u00e7\u00e3o, a cultura cl\u00e1ssica prosseguiu detida nos quatro princ\u00edpios de Arist\u00f3teles, a \u00e1gua, a terra, o ar e o fogo, ou nos tr\u00eas elementos hipost\u00e1ticos dos antigos alquimistas, o enxofre, o sal e o merc\u00fario, para explicar as m\u00faltiplas combina\u00e7\u00f5es no campo da forma.<\/p>\n \u00abNo s\u00e9culo 19, Dalton concebe cientificamente a teoria corpuscular da mat\u00e9ria, e um maravilhoso per\u00edodo de investiga\u00e7\u00f5es se Inicia, atrav\u00e9s de intelig\u00eancias respeitabil\u00edssimas, renovando ideias e concep\u00e7\u00f5es em volta da chamada part\u00edcula indivis\u00edvel<\/em> [\u2026]<\/p>\n \u00abO futuro pertence ao Esp\u00edrito!<\/p>\n \u00abE, meditando no amanh\u00e3 da colectividade terrestre, Andr\u00e9 Luiz organizou estas ligeiras p\u00e1ginas, em torno da mediunidade, compreendendo a import\u00e2ncia, cada vez maior, do interc\u00e2mbio espiritual entre as criaturas.<\/p>\n \u00abQuanto mais avan\u00e7a na ascens\u00e3o evolutiva, mais seguramente percebe o homem a inexist\u00eancia da morte como cessa\u00e7\u00e3o da vida.<\/p>\n \u00abE agora, mais que nunca, reconhece-se na posi\u00e7\u00e3o de uma consci\u00eancia retida entre for\u00e7as e fluidos, provisoriamente aglutinados para fins educativos.<\/p>\n \u00abCompreende, pouco a pouco, que o t\u00famulo \u00e9 porta \u00e0 renova\u00e7\u00e3o, como o ber\u00e7o \u00e9 acesso \u00e0 experi\u00eancia, e observa que o seu est\u00e1gio no Planeta \u00e9 uma viagem com destino \u00e0s esta\u00e7\u00f5es do Progresso Maior.<\/p>\n \u00abE, na grande romagem, todos somos instrumentos das for\u00e7as com as quais estamos em sintonia. Todos somos m\u00e9diuns, dentro do campo mental que nos \u00e9 pr\u00f3prio, associando-nos \u00e0s energias edificantes, se o nosso pensamento flui na direc\u00e7\u00e3o da vida superior, ou \u00e0s for\u00e7as perturbadoras e deprimentes, se ainda nos escravizamos \u00e0s sombras da vida primitivista ou torturada.<\/p>\n \u00abCada criatura com os sentimentos que lhe caracterizam a vida \u00edntima emite raios espec\u00edficos e vive na onda espiritual com que se Identifica.<\/p>\n \u00abSemelhantes verdades n\u00e3o permanecer\u00e3o semi-ocultas em nossos santu\u00e1rios de f\u00e9. Irradiar-se-\u00e3o dos templos da Ci\u00eancia como equa\u00e7\u00f5es matem\u00e1ticas.<\/p>\n \u00abE enquanto variados aprendizes focalizam a mediunidade, estudando-a da Terra para o C\u00e9u, nosso amigo procura analisar-lhe a posi\u00e7\u00e3o e os valores, do C\u00e9u para a Terra, colaborando na constru\u00e7\u00e3o dos tempos novos [\u2026]<\/p>\n \u00abIsso, em boa s\u00edntese, equivale ainda a repetir com Jesus: \u2013 A cada qual segundo suas obras\u00bb – EMMANUEL<\/p>\n As transcri\u00e7\u00f5es a seguir indicadas t\u00eam por objectivo serem demonstrativas do estilo do autor e das caracter\u00edsticas na abordagem dos temas:<\/p>\n – \u00abCada mundo possui o campo de tens\u00e3o electromagn\u00e9tica que lhe \u00e9 pr\u00f3prio, no teor de for\u00e7a grav\u00edtica em que se equilibra, e cada alma se envolve no circulo de for\u00e7as vivas que lhe transpiram do h\u00e1lito<\/em> mental, na esfera de criaturas a que se imana, em obedi\u00eancia \u00e0s suas necessidades de ajuste ou crescimento para a imortalidade.<\/p>\n \u00abCada planeta revoluciona na \u00f3rbita que lhe \u00e9 assinalada pelas leis do equil\u00edbrio, sem ultrapassar as linhas de gravita\u00e7\u00e3o que lhe dizem respeito, e cada consci\u00eancia evolve no grupo espiritual a cuja movimenta\u00e7\u00e3o se subordina.<\/p>\n \u00abSomos, pois, vast\u00edssimo conjunto de Intelig\u00eancias, sintonizadas no mesmo padr\u00e3o vibrat\u00f3rio de percep\u00e7\u00e3o, integrando um Todo, constitu\u00eddo de alguns bilh\u00f5es de seres, que formam por assim dizer a Humanidade Terrestre.<\/p>\n \u00abCompondo, assim, apenas humilde fam\u00edlia, no infinito concerto da vida c\u00f3smica, em que cada mundo guarda somente determinada fam\u00edlia da Humanidade Universal, conhecemos, por enquanto, simplesmente as express\u00f5es da vida que nos fala mais de perto, limitados ao degrau de conhecimento que j\u00e1 escalamos\u00bb<\/p>\n – \u00abSaibamos, assim, cultivar a educa\u00e7\u00e3o, aprimorando-nos cada dia.<\/p>\n \u00abM\u00e9diuns somos todos n\u00f3s, nas linhas de actividade em que nos situamos.<\/p>\n \u00abA for\u00e7a ps\u00edquica, nesse ou naquele teor de express\u00e3o, \u00e9 peculiar a todos os seres, mas n\u00e3o existe aperfei\u00e7oamento medi\u00fanico sem acrisolamento da individualidade.<\/p>\n \u00ab\u00c9 contraproducente intensificar a movimenta\u00e7\u00e3o da energia sem disciplinar-lhe os impulsos.<\/p>\n \u00ab\u00c9 perigoso possuir sem saber usar.<\/p>\n \u00abO espelho sepultado na lama n\u00e3o reflecte o esplendor do Sol\u00bb<\/p>\n – \u00abA essa altura, por\u00e9m, os guardas espirituais permitiram o acesso do infortunado amigo: Achamo-nos positivamente frente a frente com um louco desencarnado. Perisp\u00edrito denso, trazia todos os estigmas da aliena\u00e7\u00e3o mental, indiscut\u00edvel. Olhar turvo, fisionomia congestionada, indisfar\u00e7\u00e1vel Inquieta\u00e7\u00e3o…<\/p>\n \u00abA presen\u00e7a dele inspiraria repugn\u00e2ncia e terror aos menos afeitos \u00e0 enfermagem. Al\u00e9m da cabe\u00e7a ferida, mostrava extensa \u00falcera na garganta.<\/p>\n \u00abPrecipitou-se para a jovem doente, \u00e0 maneira de um grande felino sobre a presa.<\/p>\n \u00abA simp\u00e1tica senhora come\u00e7ou a gritar, transfigurada.<\/p>\n \u00abN\u00e3o se afastara espiritualmente do corpo. Era ela pr\u00f3pria a contorcer-se, em pranto convulsivo, envolta, por\u00e9m, no amplexo flu\u00eddico da entidade que lhe empolgava o campo fisiol\u00f3gico, integralmente.<\/p>\n \u00abL\u00e1grimas quentes lhe corriam dos olhos semicerrados, o organismo relaxara-se como embarca\u00e7\u00e3o \u00e0 matroca e a respira\u00e7\u00e3o se tornara sibilante e opressa.<\/p>\n \u00abTentava falar, contudo a voz era um assobio desagrad\u00e1vel. As cordas vocais revelavam-se incapazes de articular qualquer frase intelig\u00edvel.<\/p>\n Raul, sob o comando de Clementino, abeirou-se da dupla em aflitivo reencontro e aplicou energias magn\u00e9ticas sobre o t\u00f3rax da m\u00e9dium, que conseguiu expressar-se em clamores roufenhos: \u2013 Filha desnaturada!… Criminosa! criminosa!… nada te salva! Descer\u00e1s comigo \u00e0s trevas para que me partilhes a dor… N\u00e3o quero socorro… quero estar contigo para que estejas comigo! N\u00e3o te perdoarei, n\u00e3o te perdoarei!…<\/p>\n \u00abE, do pranto convulso, passava incompreensivelmente a gargalhadas<\/p>\n de vingador\u00bb<\/p>\n – \u00abQuem busca sinceramente a f\u00e9, encontra o pr\u00e9mio da compreens\u00e3o clara e pac\u00edfica das coisas, sem prejudicar-se diante de contradi\u00e7\u00f5es superficiais e aparentes.<\/p>\n \u00abNesse ponto do di\u00e1logo, o Assistente meditou um instante e observou:<\/p>\n \u00ab\u2013 Mas se os consulentes s\u00e3o exemplares de leviandade e m\u00e1 f\u00e9, abeirando-se do trabalho medi\u00fanico no prop\u00f3sito deliberado de estabelecer a descren\u00e7a e a secura espiritual, semelhantes resultados, quando se verificam, servem para eles como justa colheita dos espinhos que plantam, de vez que abusam da generosidade e da paci\u00eancia dos Esp\u00edritos amigos e recolhem para si mesmos a nega\u00e7\u00e3o e a tortura mental.<\/p>\n \u00abQuem procura a fonte l\u00edmpida, arremessando-lhe lodo \u00e0 face, n\u00e3o pode, em seguida, obter a \u00e1gua pura\u00bb<\/p>\n
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