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Comments on: Mediunidade ante a desordem dissociativa de identidade http://aela.pt/mediunidade-ante-a-desordem-dissociativa-de-identidade A Associção Espirita Luz e Amor tem como objectivos a divulgacao da doutrina espirita e do Evangelho a luz dos ensinamentos de Allan Kardec. Sat, 11 Jun 2011 22:05:39 +0000 hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.7.11 By: Vinícius http://aela.pt/mediunidade-ante-a-desordem-dissociativa-de-identidade#comment-16 Sat, 11 Jun 2011 22:05:39 +0000 http://aela.pt/?p=920#comment-16 Olá. Muito interessante o artigo.
A preocupação da ciência em relação aos chamados efeitos mediúnicos não é nova. Inclusive, sabemos que nos séculos XIX e XX a disposição de cientistas para a pesquisa de tais assuntos era até maior.
O próprio surgimento da doutrina espírita aconteceu através de um professor universitário(Hippolyte Léon Denizard Rivail, posteriormente adotando o pseudônimo de Allan Kardec) que inicialmente pesquisava o fenômeno das “mesas girantes”(manifestações onde objetos flutuavam sem aparente explicação) convencido de que tais fenômenos não eram o que pareciam.
William Crookes, um famoso e respeitado cientista nas áreas da física e química, também foi responsável por pesquisas no que diz respeito aos fenômenos hoje conhecidos como mediúnicos, adotando métodos de análise empíricos. O cientista era favorável às idéias espiritualistas, segundo consta em cartas da família do mesmo. Isso parece gerar um certo descrédito quanto a pesquisas realizadas por Crookes, mesmo que os critérios por ele utilizados durante as observações tenham sido descritos metodicamente, com a aprovação de alguns outros cientistas respeitados na época(ver links). Contudo, a aprovação não foi generalizada. O inglês era membro da “Royal Society” e chegou a ser ameaçado de expulsão por pesquisar tais assuntos, dada a visão de muitos cientistas de que o espiritismo era naturalmente fraudulento.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec
http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Crookes

Como foi citado no artigo do jornalista e professor Jorge Hessen, é tão difícil negar a existência de espíritos quanto prová-la. Pesquisas em ambos os sentidos têm sido feitas, embora muitos ignorem essas divergências, sendo elas oriundas de cientistas renomados ou não.
Segundo a etimologia, a ciência é o conhecimento (este obtido através de métodos próprios da ciência).
Se, segundo reconhecido por vários cientistas sérios, a existência de espíritos(e alguns outros assuntos muito discutidos, de origens diversas) não pode ser completamente refutada ou afirmada por métodos científicos, como pode o cientista que toma a inexistência de espíritos como verdade absoluta e incontestável considerar-se mais racional que aquele que diz o contrário, ou mesmo do que aquelas pessoas mais simples, que tomam o assunto somente pela ótica da fé?
Se não sabemos ao certo o que algo significa, devemos pesquisar com seriedade, em busca de uma verdade lógica e racional. É nessa busca que muitos se confundem. Ser sério e racional passa então a ser um forte apego aos paradigmas científicos de sua época. A ciência é, sim, a fonte humana mais confiável de conhecimento, devido aos métodos empregados para a obtenção do mesmo. Sabemos, porém, que a ciência é capaz de cometer equívocos. Já foi paradigma científico o sol girar ao redor da terra, e não o contrário. Já foi paradigma científico a terra ser plana, e não redonda(ou semi-elipsóide). Já foi paradigma científico a inexistência de de radiações eletromagnéticas, a exemplo as ondas hertzianas(rádio), tão importantes para a comunicação em massa durante boa parte da nossa história(como durante as grandes guerras).
Se pararmos e refletirmos, muitos desses erros aconteciam baseados nos nossos sentidos e na extrema confiabilidade que a eles atribuímos. Ainda hoje, se não estudássemos durante o ensino básico que a terra se movimenta ao redor do sol, seria difícil acreditar em tal fato, pois ao olhar para cima durante o dia em momentos diferentes, é o sol que parece se deslocar. Ainda hoje, os sentidos parecem querer nos fazer crer que a terra é plana, pois ao observar o horizonte, é assim que ela parece ser, dada sua dimensão. Ainda hoje, não enxergamos microrganismos, a não ser que utilizemos uma ferramenta específica para contornar a limitação da visão, o microscópio.
O que dizer da gravidade, então? A princípio, pareceria racional crer que os corpos do universo(inclusive o nosso planeta), “flutuam”, sustentados por algo que não podemos ver? Imagine-se tentando explicar a lei da gravitação, que aglutina a matéria dos corpos celestes, a um cidadão comum, ou mesmo a um filósofo/cientista, em uma época anterior ao surgimento das primeiras idéias sobre gravidade. Dada a falta de instrumentos científicos para a observação do fenômeno, quem pareceria “mais insano”, você por defender a gravidade, ou o seu parceiro de diálogo hipotético, por não te dar crédito?
A ciência evoluiu, e continua em evolução. Foi justamente quando cientistas se dispuseram a investigar assuntos que a princípio “confrontavam a verdade”, que grandes descobertas aconteceram. Esses grandes cientistas, aqueles que ganharam notoriedade, precisaram pensar de forma livre, sem barreiras paradigmáticas, para que então, ainda pela ciência, descobrissem coisas incríveis.
Pesquisemos.

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